19/12/2024
Contraf-CUT e Sindicato continuam exigindo suspensão imediata de cobranças feitas pela Cassi aos funcionários do BB
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu, na quarta-feira (18), com a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) para tratar da suspensão imediata das cobranças feitas aos funcionários do Banco do Brasil associados à entidade.
Essas cobranças referem-se a recursos recebidos em ações trabalhistas e acordos firmados em Comissão de Conciliação Voluntária ou Comissão de Conciliação Prévia (CCV/CCP) entre julho de 2010 e setembro de 2023.
Na época, o Banco do Brasil não recolheu sua parte nem descontou dos funcionários os valores devidos à Cassi, apesar dos alertas feitos pelo movimento sindical sobre a obrigatoriedade desse recolhimento. Agora, a Cassi está cobrando dos associados esses valores, o que tem gerado grande preocupação entre os trabalhadores.
Reunião sem avanços
A reunião foi frustrante, pois a Cassi manteve sua postura e não atendeu ao pedido de suspensão das cobranças imediatas solicitado pela Contraf-CUT e sindicatos. Uma nova reunião foi agendada para o dia 23 de dezembro, mas a Contraf-CUT, representando o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, reafirmou sua posição firme na defesa dos trabalhadores e na necessidade urgente de suspender as cobranças.
“Solicitamos que a Cassi reveja as cobranças de juros e correção que se entende que são devidos pelo Banco, responsável pela não realização dos repasses no momento devido e que trate o assunto via negocial com a representação dos trabalhadores. Orientamos os associados que sigam acompanhando o caso através dos canais do Sindicato para que não sejam tomadas decisões precipitadas que possam prejudicar os trabalhadores e a Caixa de Assistência, que é um patrimônio dos funcionários do BB”, ressaltou o presidente do Sindicato, Roberto Vicentim.
Orientação da Contraf-CUT e Sindicato aos funcionários
Embora a Cassi tenha proposto que os funcionários optem pelo pagamento até 30 de dezembro para garantir um desconto de 10% no valor devido, a assessoria jurídica da Contraf-CUT orienta que os associados não aceitem a proposta até que uma nova instrução seja emitida pela entidade representativa dos trabalhadores.
“Continuamos orientando os bancários a não aderirem, queremos e merecemos uma mesa de negociação para tratar o assunto. Se eles negociaram com o BB, eles têm que negociar conosco. Não podemos aceitar qualquer proposta que não tenha sido construída coletivamente”, explicou o Secretário-Geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr.
Para ele, “é lamentável a direção da Cassi não ter se sensibilizado com o pedido de adiamento ou suspensão dessa cobrança, os associados que são os donos da Cassi merecem uma atenção melhor, muitos estão com o orçamento apertado e o momento de fim de ano é muito inadequado para qualquer cobrança!”, finalizou.
Essas cobranças referem-se a recursos recebidos em ações trabalhistas e acordos firmados em Comissão de Conciliação Voluntária ou Comissão de Conciliação Prévia (CCV/CCP) entre julho de 2010 e setembro de 2023.
Na época, o Banco do Brasil não recolheu sua parte nem descontou dos funcionários os valores devidos à Cassi, apesar dos alertas feitos pelo movimento sindical sobre a obrigatoriedade desse recolhimento. Agora, a Cassi está cobrando dos associados esses valores, o que tem gerado grande preocupação entre os trabalhadores.
Reunião sem avanços
A reunião foi frustrante, pois a Cassi manteve sua postura e não atendeu ao pedido de suspensão das cobranças imediatas solicitado pela Contraf-CUT e sindicatos. Uma nova reunião foi agendada para o dia 23 de dezembro, mas a Contraf-CUT, representando o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, reafirmou sua posição firme na defesa dos trabalhadores e na necessidade urgente de suspender as cobranças.
“Solicitamos que a Cassi reveja as cobranças de juros e correção que se entende que são devidos pelo Banco, responsável pela não realização dos repasses no momento devido e que trate o assunto via negocial com a representação dos trabalhadores. Orientamos os associados que sigam acompanhando o caso através dos canais do Sindicato para que não sejam tomadas decisões precipitadas que possam prejudicar os trabalhadores e a Caixa de Assistência, que é um patrimônio dos funcionários do BB”, ressaltou o presidente do Sindicato, Roberto Vicentim.
Orientação da Contraf-CUT e Sindicato aos funcionários
Embora a Cassi tenha proposto que os funcionários optem pelo pagamento até 30 de dezembro para garantir um desconto de 10% no valor devido, a assessoria jurídica da Contraf-CUT orienta que os associados não aceitem a proposta até que uma nova instrução seja emitida pela entidade representativa dos trabalhadores.
“Continuamos orientando os bancários a não aderirem, queremos e merecemos uma mesa de negociação para tratar o assunto. Se eles negociaram com o BB, eles têm que negociar conosco. Não podemos aceitar qualquer proposta que não tenha sido construída coletivamente”, explicou o Secretário-Geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr.
Para ele, “é lamentável a direção da Cassi não ter se sensibilizado com o pedido de adiamento ou suspensão dessa cobrança, os associados que são os donos da Cassi merecem uma atenção melhor, muitos estão com o orçamento apertado e o momento de fim de ano é muito inadequado para qualquer cobrança!”, finalizou.
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