13/06/2024
COE começa a negociar PLR 2024 com o Mercantil

Os representantes dos trabalhadores do Banco Mercantil do Brasil se reuniram com a direção do banco, nesta quarta-feira (12), para negociar o Programa Próprio de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2024. A primeira proposta entregue pelo banco foi rejeitada e, agora, a representação dos trabalhadores aguarda uma nova versão do documento com melhorias.
Na reunião, os representantes dos trabalhadores questionaram o banco em relação ao aumento da meta para o lucro, que cresceu 233% em comparação à proposta de 2023. Este ano, o Mercantil propôs meta de R$ 700 milhões, valor considerado elevado, mesmo diante dos recentes resultados apresentados pela instituição. Além disso, indagaram o banco sobre a pressão por metas para a redução de despesas.
"É essencial que o Mercantil respeite a Cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que garante a participação da Comissão de Organização dos Empregados nos assuntos relacionados às metas, bem como nas formas de seu acompanhamento e cobrança", lembrou Vanderci Antônio, diretor do Sindicato e Coordenador Nacional da Comissão de Organização dos Empregados do Banco Mercantil (COEBMB).
Para Marco Aurélio Alves, dirigente sindical, "a proposta feita pelo Mercantil traz metas muito elevadas, o que pode contribuir para o desenvolvimento de um ambiente de trabalho cada vez mais estressante, com cobranças excessivas e possível adoecimento dos bancários. A nossa categoria já é uma das que mais adoece, com quadros recorrentes de burnout e ansiedade, por isso, metas exorbitantes se tornam preocupantes", ressaltou.
"Denunciamos e estamos cobrando a revisão da postura do banco no que tange à cobrança de metas e pelo fim do assédio moral. Um banco que segue com a lucratividade em alta não tem porque insistir na política de alta rotatividade nos postos de atendimento, sobrecarga de trabalho, pressão por metas abusivas e assédio moral contra seus trabalhadores, os verdadeiros responsáveis pelos excelentes resultados", acrescentou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
Na reunião, os representantes dos trabalhadores questionaram o banco em relação ao aumento da meta para o lucro, que cresceu 233% em comparação à proposta de 2023. Este ano, o Mercantil propôs meta de R$ 700 milhões, valor considerado elevado, mesmo diante dos recentes resultados apresentados pela instituição. Além disso, indagaram o banco sobre a pressão por metas para a redução de despesas.
"É essencial que o Mercantil respeite a Cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que garante a participação da Comissão de Organização dos Empregados nos assuntos relacionados às metas, bem como nas formas de seu acompanhamento e cobrança", lembrou Vanderci Antônio, diretor do Sindicato e Coordenador Nacional da Comissão de Organização dos Empregados do Banco Mercantil (COEBMB).
Para Marco Aurélio Alves, dirigente sindical, "a proposta feita pelo Mercantil traz metas muito elevadas, o que pode contribuir para o desenvolvimento de um ambiente de trabalho cada vez mais estressante, com cobranças excessivas e possível adoecimento dos bancários. A nossa categoria já é uma das que mais adoece, com quadros recorrentes de burnout e ansiedade, por isso, metas exorbitantes se tornam preocupantes", ressaltou.
"Denunciamos e estamos cobrando a revisão da postura do banco no que tange à cobrança de metas e pelo fim do assédio moral. Um banco que segue com a lucratividade em alta não tem porque insistir na política de alta rotatividade nos postos de atendimento, sobrecarga de trabalho, pressão por metas abusivas e assédio moral contra seus trabalhadores, os verdadeiros responsáveis pelos excelentes resultados", acrescentou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
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