21/02/2024
Movimento sindical debate reestruturação no Bradesco

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, representando o Sindicato, reuniu-se, na tarde de terça-feira (20), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, para debater a reestruturação, anunciada pelo novo presidente do banco, Marcelo Noronha, no dia 7 de fevereiro, em entrevista coletiva, sem qualquer negociação prévia com o movimento sindical.
A reunião começou com uma análise de conjuntura feita pela presidenta da confederação, Juvandia Moreira. "É muito importante ficarmos de olho em toda a conjuntura nacional, para acompanharmos os rumos da economia do nosso país. A queda de juros, por exemplo, estimula o investimento produtivo e a geração de emprego e renda. Os juros definidos pelo Banco Central são repassados para os clientes de todo o sistema financeiro. Então, com a Selic alta, aumenta o custo do crédito para as pessoas e para as empresas. Isso significa pagar mais caro pela casa própria e pelo carro. Logo, o inverso também acontece: a Selic mais baixa dinamiza a economia e melhora a vida da população e do setor produtivo, com mais recurso para gastar e investir", explicou Juvandia.
O economista da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Contraf-CUT, Gustavo Cavarzan, fez uma análise dos resultados do banco nos últimos cinco anos e das principais mudanças que já estão em curso com a reestruturação, na busca do banco em voltar ao patamar que já atingiu.
"Nós já cobramos uma reunião para falar sobre a reestruturação e até agora não obtivemos respostas. Nós precisamos de respostas. Queremos saber como os trabalhadores serão afetados pelas mudanças. É importante também entendermos como ficam os clientes, pois eles são parte essencial da engrenagem que leva até os bons resultados", afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.
"Toda e qualquer reestruturação de um banco afeta trabalhadores e também a sociedade. Mudanças, que trazem interferências inclusive na relação de trabalho com o banco, não podem ser anunciadas e implementadas de maneira unilateral. Seguimos atentos para minimizar os impactos aos funcionários e pressionando pela manutenção dos empregos e pelas respostas para todas as questões apresentadas pelo movimento sindical", acrescentou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
A reunião começou com uma análise de conjuntura feita pela presidenta da confederação, Juvandia Moreira. "É muito importante ficarmos de olho em toda a conjuntura nacional, para acompanharmos os rumos da economia do nosso país. A queda de juros, por exemplo, estimula o investimento produtivo e a geração de emprego e renda. Os juros definidos pelo Banco Central são repassados para os clientes de todo o sistema financeiro. Então, com a Selic alta, aumenta o custo do crédito para as pessoas e para as empresas. Isso significa pagar mais caro pela casa própria e pelo carro. Logo, o inverso também acontece: a Selic mais baixa dinamiza a economia e melhora a vida da população e do setor produtivo, com mais recurso para gastar e investir", explicou Juvandia.
O economista da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Contraf-CUT, Gustavo Cavarzan, fez uma análise dos resultados do banco nos últimos cinco anos e das principais mudanças que já estão em curso com a reestruturação, na busca do banco em voltar ao patamar que já atingiu.
"Nós já cobramos uma reunião para falar sobre a reestruturação e até agora não obtivemos respostas. Nós precisamos de respostas. Queremos saber como os trabalhadores serão afetados pelas mudanças. É importante também entendermos como ficam os clientes, pois eles são parte essencial da engrenagem que leva até os bons resultados", afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.
"Toda e qualquer reestruturação de um banco afeta trabalhadores e também a sociedade. Mudanças, que trazem interferências inclusive na relação de trabalho com o banco, não podem ser anunciadas e implementadas de maneira unilateral. Seguimos atentos para minimizar os impactos aos funcionários e pressionando pela manutenção dos empregos e pelas respostas para todas as questões apresentadas pelo movimento sindical", acrescentou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Sindicato denuncia fechamento da agência do Bradesco em Pindorama
- Negros seguem como principais vítimas da violência no Brasil, mostra Anuário de Segurança 2025
- Segundo Dieese, altas rendas não contribuem sequer com 10% da alíquota do IR
- Encontro Nacional dos Funcionários do Santander debaterá cenário econômico, perspectivas do sistema financeiro e plano de luta da categoria
- Delegados aprovam Plano de Lutas na 27ª Conferência Estadual da FETEC-CUT/SP
- CEE cobra e Caixa garante que reestruturação não trará perdas financeiras
- Impactos da digitalização no mercado financeiro foi tema de encontro da UNI América Finanças
- Negociações sobre custeio do plano associados da Cassi avançam, mas ainda sem acordo
- 27ª Conferência Estadual da FETEC-CUT/SP reafirma defesa da soberania e dos empregos frente à IA
- Recorte da Consulta Nacional revela falta de comprometimento dos bancos com igualdade de oportunidades
- Encontro Nacional dos Funcionários do Bradesco acontece em 22 de agosto em São Paulo
- Bancários rejeitam pejotização irrestrita e defendem contratação via CLT
- Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Itaú-Unibanco discutirá impactos da inteligência artificial e condições de trabalho
- Empregados reafirmam que a solução para o Saúde Caixa passa, necessariamente, pelo reajuste zero e pelo fim do teto de 6,5%
- COE do Mercantil avança em negociação sobre PLR própria e auxílio educacional