06/07/2023
Bancária da Caixa recebe apoio após ser vítima de racismo

A bancária Cibele Lopes, empregada da Caixa, foi vítima de ato racista cometido por uma cliente dentro da agência Boa Vista no Recife. O Sindicato dos Bancários de Pernambuco se solidarizou e acionou a assessoria jurídica para representar a bancária. Em desabafo, Cibele disse que “só sabe a dor quem passa. Sou uma mulher negra e sofro muito preconceito”.
De acordo com a bancária e testemunhas, no dia 29 de junho, uma cliente, que atua como advogada, proferiu palavras carregadas de preconceito racial a Cibele, enquanto ela fazia suas tarefas no banco. O comentário ofensivo e discriminatório se referia a seu cabelo. A bancária decidiu chamar a polícia, que chegou rapidamente à agência e a cliente foi autuada e detida.
Cibele registou Boletim de Ocorrência na Central de Flagrantes e teve o testemunho de colegas e do cliente que estava atendendo. A assessoria jurídica do Sindicato de Pernambuco acompanhou e orientou a bancária no registro do crime. “Não é a primeira vez que eu preciso do Sindicato, e todas as vezes sempre recebi muito apoio. O advogado foi para a delegacia para me acompanhar, ficou comigo até concluir tudo. O apoio que recebi foi muito importante para não ficar com medo, não me sentir sozinha”, afirmou Cibele.
Racismo é crime
O secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar, observou que os casos de preconceito têm ocorrido com muita frequência, o que se agravou como consequência da postura racista do governo anterior. “Por isso, é fundamental combater toda a forma de preconceito, seja através da contratação de negros e negras nos bancos, mas também com reações contrárias a essas atitudes racistas que percebemos no dia a dia”, afirmou, explicando também que é preciso fazer cumprir a Lei 14.532, assinada em janeiro pelo presidente Lula e que equipara a injúria racial ao crime de racismo, que pode levar à prisão.
Para o movimento sindical, trazer esses temas ao centro do debate nas relações trabalhistas é fundamental. "Muitos casos acabam por não vir à tona", exemplifica Antônio Júlio Gonçalves Neto, diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, reforçando que é importante o trabalhador denunciar para que a entidade possa avançar no combate à toda e qualquer prática racista.
O Sindicato tem trabalhado efetivamente em busca de todas as condições de igualdade de oportunidades, para a construção de um ambiente de trabalho cada vez mais inclusivo e respeitoso com todos. "Além de buscarmos formação nos temas diversidade, equidade e inclusão, levantando debates que ajudem a combater preconceitos, violências e discursos de ódio no ambiente de trabalho e na sociedade, também dispomos de mecanismos de proteção e combate à prática, como canais de denúncia, com sigilo garantido", pontua Tony.
"Em qualquer ato de desrespeito ou discriminação no ambiente de trabalho, o bancário e a bancária devem entrar em contato conosco através de nosso canal ou com um dirigente sindical nas agências e denunciar. Não podemos mais aceitar posturas preconceituosas e desumanas", ressalta o diretor.
De acordo com a bancária e testemunhas, no dia 29 de junho, uma cliente, que atua como advogada, proferiu palavras carregadas de preconceito racial a Cibele, enquanto ela fazia suas tarefas no banco. O comentário ofensivo e discriminatório se referia a seu cabelo. A bancária decidiu chamar a polícia, que chegou rapidamente à agência e a cliente foi autuada e detida.
Cibele registou Boletim de Ocorrência na Central de Flagrantes e teve o testemunho de colegas e do cliente que estava atendendo. A assessoria jurídica do Sindicato de Pernambuco acompanhou e orientou a bancária no registro do crime. “Não é a primeira vez que eu preciso do Sindicato, e todas as vezes sempre recebi muito apoio. O advogado foi para a delegacia para me acompanhar, ficou comigo até concluir tudo. O apoio que recebi foi muito importante para não ficar com medo, não me sentir sozinha”, afirmou Cibele.
Racismo é crime
O secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar, observou que os casos de preconceito têm ocorrido com muita frequência, o que se agravou como consequência da postura racista do governo anterior. “Por isso, é fundamental combater toda a forma de preconceito, seja através da contratação de negros e negras nos bancos, mas também com reações contrárias a essas atitudes racistas que percebemos no dia a dia”, afirmou, explicando também que é preciso fazer cumprir a Lei 14.532, assinada em janeiro pelo presidente Lula e que equipara a injúria racial ao crime de racismo, que pode levar à prisão.
Para o movimento sindical, trazer esses temas ao centro do debate nas relações trabalhistas é fundamental. "Muitos casos acabam por não vir à tona", exemplifica Antônio Júlio Gonçalves Neto, diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, reforçando que é importante o trabalhador denunciar para que a entidade possa avançar no combate à toda e qualquer prática racista.
O Sindicato tem trabalhado efetivamente em busca de todas as condições de igualdade de oportunidades, para a construção de um ambiente de trabalho cada vez mais inclusivo e respeitoso com todos. "Além de buscarmos formação nos temas diversidade, equidade e inclusão, levantando debates que ajudem a combater preconceitos, violências e discursos de ódio no ambiente de trabalho e na sociedade, também dispomos de mecanismos de proteção e combate à prática, como canais de denúncia, com sigilo garantido", pontua Tony.
"Em qualquer ato de desrespeito ou discriminação no ambiente de trabalho, o bancário e a bancária devem entrar em contato conosco através de nosso canal ou com um dirigente sindical nas agências e denunciar. Não podemos mais aceitar posturas preconceituosas e desumanas", ressalta o diretor.
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