27/06/2023
Bancários de todo o Brasil lançam campanha #BancoParaTodos

Nesta quarta-feira (28), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em parceria com as federações e sindicatos filiados, lança a campanha Banco Para Todos, com o objetivo de denunciar os problemas causados pelo fechamento de agências bancárias em diversas localidades do país.
Para Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Contraf-CUT, a justificativa dos bancos de que a maioria dos serviços agora é realizada por plataformas digitais não pode ser usada como desculpa para privar a população de um atendimento presencial acessível e eficiente. “Durante a pandemia, testemunhamos longas filas em agências bancárias, o que evidenciou a necessidade de atendimento presencial para grande parte da população. No entanto, os bancos continuam fechando agências, principalmente em cidades afastadas dos grandes centros financeiros e em bairros periféricos das grandes cidades”.
Um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revela que 42% dos municípios brasileiros não possuem nenhuma agência bancária. E, em 7% dessas cidades, não há qualquer tipo de atendimento bancário. “Essa realidade prejudica os clientes, que ficam sem acesso ao atendimento presencial, e sobrecarrega os funcionários das unidades que permanecem abertas”, afirma Tabatinga.
Atualmente, o Brasil conta com apenas 7.216 agências em todo o país, o menor número desde 2007, quando o Banco Central começou a registrar esses dados. E a situação está se agravando, pois somente no ano de 2022 foram fechadas 428 unidades.
“Os efeitos do fechamento de agências são imediatos: a população enfrenta dificuldades para encontrar agências próximas, muitas vezes precisando se deslocar para outras cidades. Além disso, as filas nas agências restantes se tornam cada vez mais longas, uma vez que elas precisam atender clientes de todas as outras que foram fechadas. Essa realidade é prejudicial tanto para os clientes quanto para os funcionários, que ficam sobrecarregados”, lamenta o dirigente.
Outro aspecto preocupante é a demissão de funcionários devido aos fechamentos de agências. Esses profissionais perdem seus empregos e ficam sem condições de sustentar suas famílias. Além do impacto individual, essa situação afeta negativamente o comércio local, resultando em prejuízos para toda a sociedade.
A campanha Banco Para Todos tem como objetivo chamar a atenção para esses problemas e buscar soluções que garantam o acesso aos serviços bancários para toda a população brasileira, conforme determina a lei.
"O debate sobre a defesa do emprego e dos direitos dos bancários tem sido pauta permanente em todas as instâncias do movimento sindical em contraposição à prática dos bancos, que insistem na redução de custos através dos cortes na folha de pagamento de salários e na redução de estruturas operacionais. Amanhã estaremos nas redes sociais, a partir das 11h, em um tuitaço nacional com a hashtag #BancoParaTodos. Junte-se a nós nessa campanha pela inclusão financeira, em defesa do emprego da categoria e pela manutenção de agências bancárias onde elas são mais necessárias!", destaca o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
Para Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Contraf-CUT, a justificativa dos bancos de que a maioria dos serviços agora é realizada por plataformas digitais não pode ser usada como desculpa para privar a população de um atendimento presencial acessível e eficiente. “Durante a pandemia, testemunhamos longas filas em agências bancárias, o que evidenciou a necessidade de atendimento presencial para grande parte da população. No entanto, os bancos continuam fechando agências, principalmente em cidades afastadas dos grandes centros financeiros e em bairros periféricos das grandes cidades”.
Um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revela que 42% dos municípios brasileiros não possuem nenhuma agência bancária. E, em 7% dessas cidades, não há qualquer tipo de atendimento bancário. “Essa realidade prejudica os clientes, que ficam sem acesso ao atendimento presencial, e sobrecarrega os funcionários das unidades que permanecem abertas”, afirma Tabatinga.
Atualmente, o Brasil conta com apenas 7.216 agências em todo o país, o menor número desde 2007, quando o Banco Central começou a registrar esses dados. E a situação está se agravando, pois somente no ano de 2022 foram fechadas 428 unidades.
“Os efeitos do fechamento de agências são imediatos: a população enfrenta dificuldades para encontrar agências próximas, muitas vezes precisando se deslocar para outras cidades. Além disso, as filas nas agências restantes se tornam cada vez mais longas, uma vez que elas precisam atender clientes de todas as outras que foram fechadas. Essa realidade é prejudicial tanto para os clientes quanto para os funcionários, que ficam sobrecarregados”, lamenta o dirigente.
Outro aspecto preocupante é a demissão de funcionários devido aos fechamentos de agências. Esses profissionais perdem seus empregos e ficam sem condições de sustentar suas famílias. Além do impacto individual, essa situação afeta negativamente o comércio local, resultando em prejuízos para toda a sociedade.
A campanha Banco Para Todos tem como objetivo chamar a atenção para esses problemas e buscar soluções que garantam o acesso aos serviços bancários para toda a população brasileira, conforme determina a lei.
"O debate sobre a defesa do emprego e dos direitos dos bancários tem sido pauta permanente em todas as instâncias do movimento sindical em contraposição à prática dos bancos, que insistem na redução de custos através dos cortes na folha de pagamento de salários e na redução de estruturas operacionais. Amanhã estaremos nas redes sociais, a partir das 11h, em um tuitaço nacional com a hashtag #BancoParaTodos. Junte-se a nós nessa campanha pela inclusão financeira, em defesa do emprego da categoria e pela manutenção de agências bancárias onde elas são mais necessárias!", destaca o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
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