13/03/2023
Taxa de juros: os dois gumes da faca que corta o crescimento do país
.png)
O capital financeiro que gosta de se multiplicar enquanto dorme – ora chamado de Faria Lima, às vezes de Leblon, outras de mercado financeiro mesmo – não gosta de governo, porque quer ser “livre” para mandar na economia. Por isso, o “mercado” insiste que o governo não deve se meter na taxa de juros, muito menos no Banco Central “independente”.
Desse modo, o Brasil ter a maior taxa básica de juros do mundo, de 13,75% ao ano, é uma faca de dois gumes. Um que exige corte de gastos públicos para que o Estado honre os “investidores” em títulos do governo. E outro que inviabiliza os investimentos de que o governo precisa para pôr em prática seus projetos. Por exemplo, em educação, saúde, políticas sociais, infraestrutura, defesa ambiental, ciência, tecnologia e inovação. Em resumo, o mercado e suas vozes na mídia gostam de juros porque ganham dinheiro dormindo. E porque dificultam a vida do governo.
Porém, até a sanha especulativa tem limites e a própria Faria Lima já sopra no ouvido do Banco Central que taxa de juros 130% acima da inflação é perigosa até para o sistema bancário, dados os estragos generalizados na economia. Por isso, o professor Antonio Corrêa de Lacerda, da PUC-SP, em entrevista ao programa Revista Brasil TVT deste fim de semana, alerta que é preciso calibrar a situação. “Porque o mercado não é só Faria Lima. O pipoqueiro também é, pequeno lojista também é. A política monetária, portanto, precisa atender todo mundo”, avisa Lacerda.
Confira a entrevista: Antonio Corrêa da Lacerda e o fim da linha para a taxa de juros
Desse modo, o Brasil ter a maior taxa básica de juros do mundo, de 13,75% ao ano, é uma faca de dois gumes. Um que exige corte de gastos públicos para que o Estado honre os “investidores” em títulos do governo. E outro que inviabiliza os investimentos de que o governo precisa para pôr em prática seus projetos. Por exemplo, em educação, saúde, políticas sociais, infraestrutura, defesa ambiental, ciência, tecnologia e inovação. Em resumo, o mercado e suas vozes na mídia gostam de juros porque ganham dinheiro dormindo. E porque dificultam a vida do governo.
Porém, até a sanha especulativa tem limites e a própria Faria Lima já sopra no ouvido do Banco Central que taxa de juros 130% acima da inflação é perigosa até para o sistema bancário, dados os estragos generalizados na economia. Por isso, o professor Antonio Corrêa de Lacerda, da PUC-SP, em entrevista ao programa Revista Brasil TVT deste fim de semana, alerta que é preciso calibrar a situação. “Porque o mercado não é só Faria Lima. O pipoqueiro também é, pequeno lojista também é. A política monetária, portanto, precisa atender todo mundo”, avisa Lacerda.
Confira a entrevista: Antonio Corrêa da Lacerda e o fim da linha para a taxa de juros
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Operadora chinesa de cartões vai atuar no Brasil, diz site; entenda!
- Bancárias comemoram lei que prevê cota feminina em conselhos de empresas públicas
- Live dos eleitos discute desempenho da Previ e conquistas dos associados
- FGTS distribuirá quase R$ 13 bilhões do lucro de 2024
- Lei de Cotas para pessoas com deficiência completa 34 anos com avanços e desafios
- Trump ataca Pix por interesse bilionário em favor dos EUA contra os brasileiros
- Justiça condena homem por racismo contra vigilante em agência bancária
- 17ª Plenária Estatutária da CUT-SP debate estratégia de luta da classe trabalhadora
- Itaú anuncia substituição de gerentes por Inteligência Artificial
- Clube dos Bancários funcionará no feriado do dia 11 de agosto!
- Impactos da IA são irreversíveis e exigem participação de trabalhadores para transição segura
- Sndicato leva Plebiscito Popular às ruas por um Brasil mais justo e com trabalho digno
- Economus: Conselheiros eleitos cobram isonomia de direitos para todos os trabalhadores do BB
- Nova Tabela PIP é aprovada pela Previc, em vitória histórica dos associados do Previ Futuro
- Por reajuste zero, Sindicato participa de Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa