03/03/2023
Itaú "inova", para pior, e inventa o conceito de demissão "humanizada"
O Itaú inovou mais uma vez, para pior, ao inventar uma nova forma de demitir os trabalhadores que constroem seu lucro - que em 2022 ultrapassou R$ 30 bilhões, crescimento de 14,5% em doze meses - a demissão "humanizada".
A demissão "humanizada" trata-se de um aviso ao trabalhador de que ele será demitido dali um tempo. O banco defende que esta é uma forma do bancário não ser pego de surpresa com a demissão e ter tempo para buscar a realocação.
O Sindicato esclarece que essa modalidade de demissão será implementada pelo banco em áreas que passarão por reestruturação, extinção de cargo ou impossibilidade de continuar exercendo a função. Para os representantes dos trabalhadores, o Itaú desvirtua completamente o conceito de humanização com a medida.
"Com esses resultados, nada justifica a um banco, que teve seus lucros aumentados em relação ao ano anterior, continuar eliminando postos de trabalho, agora sob a nomenclatura de demissão humanizada. Gestão humanizada é valorizar seus trabalhadores, que são os principais responsáveis pelo seu lucro astronômico, com empregos e condições dignas de trabalho", ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Ricardo Jorge Nassar Jr.
A ideia de humanização do Itaú é que um trabalhador - que já sofre rotineiramente com metas abusivas, sobrecarga de trabalho e assédio - tenha que enfrentar esta dura rotina sabendo que será demitido. Por óbvio que isso levará ao adoecimento mental e físico. Onde está a humanização?, questiona o movimento sindical.
Um exemplo desta prática, levada ao extremo, é uma área que será encerrada pelo Itaú por conta de uma automação bancária. Há denúncias de que, mesmo com prazo estabelecido até 3 de abril para os bancários se realocarem, alguns trabalhadores já estão sendo avisados que serão demitidos na data limite para realocação, inclusive com orientação para que estas pessoas batam o ponto normalmente, mas não trabalhem, uma vez que serão desligados.
Representantes dos trabalhadores cobram do Itaú que, ao invés de demitir, assuma a responsabilidade de realocar estes trabalhadores na própria empresa. Isso sim é colocar em prática o discurso de respeito e humanidade para com os seus funcionários!
Procure o Sindicato
Os bancários que passarem por este processo de demissão supostamente "humanizada" devem procurar o Sindicato por meio do canal oficial de denúncias da entidade no link https://www.bancariosdecatanduva.com.br/AssedioMoralTermos, pelo WhatsApp (17) 99259-1987 ou relatar diretamente a um dirigente em visita periódica às agências. Assim, o Sindicato terá mais elementos para atuar junto ao banco. O sigilo é garantido!
A demissão "humanizada" trata-se de um aviso ao trabalhador de que ele será demitido dali um tempo. O banco defende que esta é uma forma do bancário não ser pego de surpresa com a demissão e ter tempo para buscar a realocação.
O Sindicato esclarece que essa modalidade de demissão será implementada pelo banco em áreas que passarão por reestruturação, extinção de cargo ou impossibilidade de continuar exercendo a função. Para os representantes dos trabalhadores, o Itaú desvirtua completamente o conceito de humanização com a medida.
"Com esses resultados, nada justifica a um banco, que teve seus lucros aumentados em relação ao ano anterior, continuar eliminando postos de trabalho, agora sob a nomenclatura de demissão humanizada. Gestão humanizada é valorizar seus trabalhadores, que são os principais responsáveis pelo seu lucro astronômico, com empregos e condições dignas de trabalho", ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Ricardo Jorge Nassar Jr.
A ideia de humanização do Itaú é que um trabalhador - que já sofre rotineiramente com metas abusivas, sobrecarga de trabalho e assédio - tenha que enfrentar esta dura rotina sabendo que será demitido. Por óbvio que isso levará ao adoecimento mental e físico. Onde está a humanização?, questiona o movimento sindical.
Um exemplo desta prática, levada ao extremo, é uma área que será encerrada pelo Itaú por conta de uma automação bancária. Há denúncias de que, mesmo com prazo estabelecido até 3 de abril para os bancários se realocarem, alguns trabalhadores já estão sendo avisados que serão demitidos na data limite para realocação, inclusive com orientação para que estas pessoas batam o ponto normalmente, mas não trabalhem, uma vez que serão desligados.
Representantes dos trabalhadores cobram do Itaú que, ao invés de demitir, assuma a responsabilidade de realocar estes trabalhadores na própria empresa. Isso sim é colocar em prática o discurso de respeito e humanidade para com os seus funcionários!
Procure o Sindicato
Os bancários que passarem por este processo de demissão supostamente "humanizada" devem procurar o Sindicato por meio do canal oficial de denúncias da entidade no link https://www.bancariosdecatanduva.com.br/AssedioMoralTermos, pelo WhatsApp (17) 99259-1987 ou relatar diretamente a um dirigente em visita periódica às agências. Assim, o Sindicato terá mais elementos para atuar junto ao banco. O sigilo é garantido!
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Super Caixa: empregados criticam programa de premiação do banco
- Santander divulga agenda de expediente de fim de ano para os empregados
- Senado avança em PEC que reduz jornada de trabalho para 36 horas semanais
- Live Fim de Ano Premiado premia 21 bancários e bancárias, celebra valorização da categoria e reconhece confiança dos associados no Sindicato
- Entenda por que Copom erra ao manter juros em 15%
- Cassi: BB apresenta proposta de antecipação de valores aquém das necessidades da caixa de assistência
- Déficit do Saúde Caixa confirma acerto da categoria ao aprovar novo ACT
- Campanha de Sindicalização 2025 da Fetec-CUT/SP premia bancários de Araraquara e Guarulhos
- Participe da pesquisa da FETEC-CUT/SP e ajude a aprimorar a nossa comunicação
- FETEC registra mais de 700 novas sindicalizações em campanha histórica
- 10 de dezembro: Dia de defender os direitos humanos e a democracia
- Categoria bancária reforça luta contra violência de gênero
- Centrais sindicais vão as ruas para exigir queda nos juros do Banco Central
- Empregados são orientados a não assinar termo enviado pela Caixa
- Pesquisa da Fenae quer ouvir empregados da Caixa sobre capacitação profissional