07/04/2022
7 de abril: Dia Mundial da Saúde é também dia de mobilização em defesa do SUS

No dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região se une aos brasileiros para defender a Saúde pública, que há mais de dois anos vem salvando vidas e vacinou milhares de pessoas diante da maior crise sanitária nos últimos cem anos.
O Brasil é o único país com mais de 200 milhões de habitantes com sistema de saúde público e universal. Mas, infelizmente, há mais de 10 anos, o indicador de subfinanciamento faz com que cada brasileiro seja assistido com basicamente R$ 3. Mesmo com o mais duro golpe sofrido em 2016, com a chamada PEC da Morte (Emenda Constitucional 95), que limita os investimentos públicos por 20 anos, é o SUS, neste momento, quem tem atendido aos brasileiros que sofrem com a Covid-19.
A saúde pública brasileira poderia estar sendo discutida em termos de avanços na cobertura de atenção básica, de melhorias no atendimento ou de inclusão de novos procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, em pleno 2022, com um governo negacionista, o grande desafio é a sobrevivência do SUS.
"O SUS vem da luta pelo acesso universal à saúde, desde a atenção primária até a mais alta complexidade. O desmonte e a falácia do governo de que o serviço público é insuficiente no atendimento e promoção da saúde à população tenta a todo custo justificar a privatização desse sistema para beneficiar os planos privados, que tratam a saúde como uma mercadoria. Se nós queremos um país melhor para viver, nós temos que ter um país no qual tenhamos acesso à assistência à saúde universal e gratuita!", ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim, reforçando que lutar pela manutenção do SUS, ser contra as terceirizações e as privatizações é lutar em defesa da vida.
Abril também é o mês de prevenção, segurança e saúde no trabalho
O mês de abril é marcado, ainda, pelo Movimento Abril Verde, instituído para a conscientização sobre a segurança e saúde no trabalho. O tema “Trabalhar sim, adoecer não”, chama atenção para a campanha, que tem como objetivo sensibilizar a população, empresas e trabalhadores, para que o movimento permaneça em debate por todo o ano.
Expostos diariamente a um cotidiano de pressões, intimidações e humilhações, tendo de se adequar a uma estrutura autoritária de comando, sujeitos à competição sobre-humana imposta pelos bancos, ameaçados constantemente de demissão, impedidos de errar e obrigados a perseguir metas de produtividade cada vez mais inalcançáveis. Essa é a situação que a maioria dos trabalhadores do sistema bancário brasileiro vive hoje, o que compromete tanto sua integridade física como mental, levando, em muitos casos, à ocorrência de graves problemas de saúde.
Diante desse quadro, nos últimos anos, o Sindicato tem intensificado o combate às práticas abusivas no ambiente de trabalho, multiplicando as consultas à categoria, produzindo debates e publicações, estimulando denúncias e prestando auxílio aos trabalhadores.
Após quase 18 meses de pandemia, sindicatos de todo o mundo também deixaram claro o papel fundamental que desempenham na proteção da saúde da classe trabalhadora, seja por meio da negociação de normas de segurança contra a Covid-19 seja por meio do desenvolvimento de uma série de protocolos específicos para o local de trabalho, incluindo a proteção contra a violência.
“Depois da pandemia, que mostrou ser uma obrigação dos estados e empregadores zelar pela proteção da vida de empregados, ficou claro para todos que segurança e saúde no trabalho têm que ser direitos humanos e fundamentais. E nessa luta, os sindicatos tiveram papel pioneiro no Brasil. Este mês é simbólico para tratar o assunto, mas, nossa categoria deve estar sempre, durante o ano todo, acompanhando sinais que necessitam de ajuda médica e psicológica. Lembramos que o sindicato está à disposição para orientação aos bancários. Você não está sozinho!”, destaca Vicentim.
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