23/02/2022

Contraf-CUT lança cartilha “Basta! Não irão nos calar!” Confira!

 
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) disponibilizou a cartilha do Projeto Basta! Não irão nos calar! 

A publicação traz informações para o trabalho de base dos dirigentes sindicais na orientação da classe trabalhadora, desde a identificação de todos os tipos de violência contra a mulher, até as medidas protetivas a tomar e serviços públicos a procurar.

Elaine Cutis, secretária da Mulher da Contraf-CUT, lembra que a entidade sempre foi protagonista no combate às desigualdades de gênero, tanto no mundo do trabalho como fora dele. “Desta luta, inúmeras conquistas passaram a compor o rol de direitos da categoria bancária, como a mesa de igualdade e oportunidades, o programa de combate ao assédio moral e sexual, a ampliação das licenças maternidade e paternidade, vinculadas à adesão ao curso de paternidade responsável, entre outras. Mais recentemente, conquistamos o programa de prevenção e combate à violência doméstica e familiar contra a mulher, previsto na Convenção Coletiva de Trabalho de 2020 a 2022.”

Projeto Basta! por todo o Brasil

O projeto Basta!, lançado em agosto do ano passado, visa a oferecer assessoria técnica às federações e aos sindicatos, para implantação de canais de atendimento jurídico especializado para mulheres em situação de violência doméstica e familiar. “Vários sindicatos já estão finalizando seus processos formativos para implementar o canal. A expectativa é que dentro em breve todos os sindicatos do Brasil tenham esses canais”, completou Elaine.

Roberto Vicentim, presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, destaca que a violência doméstica não é um problema só das mulheres. É um problema social, um drama para inúmeras famílias com consequências até na economia. Ele ressalta que é dever do estado criar uma política de acolhimento, de emprego e renda para mulheres. Mas, nesse momento de tantos retrocessos, o projeto Basta! ocupa um espaço fundamental para ampliar e fortalecer esse debate.

"O Brasil tem números alarmantes de agressões praticadas diariamente contra as mulheres em suas próprias casas. As bancárias não estão imunes. Humilhadas e constrangidas, muitas vezes precisam faltar ao trabalho, perdem produtividade e muitas acabam sendo demitidas. Isso é punir quem é vítima! Parte dessa luta contra a violência de gênero está em nosso empenho em buscar formação para mudarmos uma cultura enraizada na sociedade na qual estamos incluídos. É muito importante ampliarmos essa defesa possibilitando às bancárias proteção e assistência também no Sindicato. É importante que saibam que somos muito mais do que uma entidade que faz reivindicações salariais. Somos um sindicato cidadão, e estamos na luta e na vida com a categoria!", ressaltou Vicentim.
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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