17/12/2021
Reunião com Fenaban irá debater mais segurança para os trabalhadores nas agências
O Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reúne com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na próxima segunda-feira (20) para negociar a segurança nas chamadas “unidades de negócios”, que são agências bancárias sem atendimento de caixa.
“Precisamos debater com os bancos sobre a transformação de agências bancárias em ‘unidades de negócio’, sem portas para detecção de metais e nem vigilantes, em contrariedade ao que determina os normativos de segurança bancária”, explicou o coordenador do coletivo, Elias Jordão.
Os bancos alegam não haver riscos para seus funcionários e clientes por não haver circulação de numerários nas “unidades de negócios”. O movimento sindical sabe que isso não é verdade. Muitas unidades de negócios possuem caixas eletrônicos e, consequentemente, há circulação de dinheiro. E, apesar de os bancos negarem, existem denúncias de que os valores são manipulados pelos bancários e dados que apontam, inclusive, o aumento de mortes nos ataques a bancos.
Há, ainda, relatos de agressões contra funcionários cometidas por clientes que não entendem se tratar de um novo modelo de unidade bancária e queriam ser atendidos como se ali fosse uma agência normal. Casos como o deste relato também colocam em risco funcionários e clientes.
Na manhã de quinta-feira (16), o Sindicato participou, representado pelo diretor Luiz Eduardo Campolungo, de reunião do Coletivo Estadual do Santander, um dos primeiros bancos a dar início a transformação das agências em unidades de negócio. Em debate, a segurança de funcionários e clientes, ameaçada com o novo modelo, que deixará de ter vigilantes e portas giratórias com detectores de metais.
“É de uma irresponsabilidade assustadora retirar portas giratórias das agências enquanto arrombamentos e explosões de terminais de autoatendimento são cada vez mais frequentes. Além disso, estamos vivendo uma escalada da violência, que tende a piorar ainda mais se facilitado com a retirada dos equipamentos de proteção dos bancos. O Sindicato estuda ações, com o apoio das Câmaras Municipais, para levar o debate aos vereadores e população, visando à garantia da segurança e a proteção da vida da categoria, clientes e usuários dos serviços bancários", ressaltou o diretor.
Prévia da negociação
Antes da negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o Coletivo Nacional de Segurança Bancária se reúne para que sejam compartilhadas as informações e o tema seja debatido previamente antes da negociação.
“Precisamos debater com os bancos sobre a transformação de agências bancárias em ‘unidades de negócio’, sem portas para detecção de metais e nem vigilantes, em contrariedade ao que determina os normativos de segurança bancária”, explicou o coordenador do coletivo, Elias Jordão.
Os bancos alegam não haver riscos para seus funcionários e clientes por não haver circulação de numerários nas “unidades de negócios”. O movimento sindical sabe que isso não é verdade. Muitas unidades de negócios possuem caixas eletrônicos e, consequentemente, há circulação de dinheiro. E, apesar de os bancos negarem, existem denúncias de que os valores são manipulados pelos bancários e dados que apontam, inclusive, o aumento de mortes nos ataques a bancos.
Há, ainda, relatos de agressões contra funcionários cometidas por clientes que não entendem se tratar de um novo modelo de unidade bancária e queriam ser atendidos como se ali fosse uma agência normal. Casos como o deste relato também colocam em risco funcionários e clientes.
Na manhã de quinta-feira (16), o Sindicato participou, representado pelo diretor Luiz Eduardo Campolungo, de reunião do Coletivo Estadual do Santander, um dos primeiros bancos a dar início a transformação das agências em unidades de negócio. Em debate, a segurança de funcionários e clientes, ameaçada com o novo modelo, que deixará de ter vigilantes e portas giratórias com detectores de metais.
“É de uma irresponsabilidade assustadora retirar portas giratórias das agências enquanto arrombamentos e explosões de terminais de autoatendimento são cada vez mais frequentes. Além disso, estamos vivendo uma escalada da violência, que tende a piorar ainda mais se facilitado com a retirada dos equipamentos de proteção dos bancos. O Sindicato estuda ações, com o apoio das Câmaras Municipais, para levar o debate aos vereadores e população, visando à garantia da segurança e a proteção da vida da categoria, clientes e usuários dos serviços bancários", ressaltou o diretor.
Prévia da negociação
Antes da negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o Coletivo Nacional de Segurança Bancária se reúne para que sejam compartilhadas as informações e o tema seja debatido previamente antes da negociação.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Inteligência Artificial em debate: impactos, riscos e a defesa dos direitos sociais
- Maioria esmagadora da categoria valoriza direitos trabalhistas e rechaça pejotização
- 40º Conecef aprova resoluções das empregadas e empregados
- Manutenção da democracia brasileira passa pela eleição de senadores progressistas em 2026
- Com representação de norte a sul do país, 27ª Conferência Nacional dos Bancários é aberta em São Paulo
- Revisão do sistema financeiro nacional precisa ser feita com urgência
- Como novas tecnologias impactam na movimentação de empregos do ramo financeiro
- Congresso do BB reforça defesa da Previ e denuncia ataques à governança
- Fim do teto de gastos da Caixa com saúde dos empregados é fundamental
- Bancários do Bradesco aprovam plano de ação em encontro nacional
- Respeito ao ser humano deve ser ponto central no uso da IA pela Caixa
- Jessé Souza: para vencer batalha de narrativas, trabalhadores precisam entender papel do imaginário nacional
- Encontro Nacional define minuta de reivindicações dos trabalhadores do Banco Mercantil do Brasil
- Banco do Brasil enfrenta “tempestade (im)perfeita”: juros altos, novas regras e crise no agro desafiam resultados
- Trabalhadores do BB definem eixos de luta pela defesa do banco público, da Cassi e da Previ