01/12/2021

Bancári@, participe da pesquisa sobre Síndrome de Burnout



Caracterizada como “estresse crônico profissional” pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional tem acometido bancários em todo o país. Os sintomas são exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.

A síndrome também pode causar dores musculares, dor de cabeça frequente, problemas gastrointestinais, insônia, negatividade constante, dificuldades de concentração, sentimento de incompetência, derrota e desesperança.

A principal causa é o excesso de trabalho ou estresse decorrente da atividade profissional.

“No Brasil, os bancos tentam negar sua responsabilidade tentando descaracterizar o problema e culpabilizando o trabalhador. Sabemos que os bancários sofrem com metas abusivas, que mudam a todo o momento, com o assédio moral, e a falta de reconhecimento e estabilidade profissional faz com que a doença desencadeie uma série de outros problemas. A gestão das instituições financeiras alega falsamente que o trabalho é coletivo, mas se as metas são individuais, o trabalho acaba se transformando em uma verdadeira tortura”, ressalta o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio Trigo.

Para estudar essa síndrome, o Sindicato, em parceria com a Contraf-CUT, está apoiando a pesquisa  da Universidade Católica de Petrópolis, que investigará a relação entre conflitos de valores pessoais e éticos e alterações de identidade na Síndrome de Burnout em bancários e bancárias, como por exemplo o distanciamento entre identidade pessoal e profissional, sentimento de vazio, de perda de contato com as próprias vontades, o automatismo e rigidez no comportamento, sentimentos de incapacidade de refazer a vida fora da instituição bancária e sensações de recusa involuntária à ida ou permanência no ambiente de trabalho.

“A participação de todos é muito importante. Os resultados nos permitirão elaborar estratégias de luta nos processos negociais sobre o assunto com os bancos, visando melhores condições de trabalho e a preservação da saúde dos trabalhadores”, reforça o dirigente.

> Para responder ao questionário, basta acessar o link https://forms.gle/TTaD9f8QzGeTYvXW8

Os dados fornecidos pelos trabalhadores serão mantidos anônimos, não identificáveis em qualquer relatório, em acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). 
Fonte: Seeb Catanduva

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