18/10/2021

Aumenta número de bancários diagnosticados com ansiedade, depressão ou burnout nos últimos anos



Segunda-feira chegou! Tudo certo por aí? Viemos trocar uma palavrinha sobre autocuidado. 

Não sei se você ficou sabendo, mas dia 10 deste mês foi comemorado o Dia Mundial da Saúde Mental. Entretanto, entendemos que esse tema deve ser falado todos os dias.

Você já deve ter ouvido falar do aumento no número de bancários diagnosticados com ansiedade, depressão ou burnout nos últimos anos, certo? Inclusive, os transtornos mentais são a principal causa de afastamento na categoria desde 2013. 

E é aí que entra o autocuidado, palavrinha que está tão na moda. Não, não estamos falando só sobre adotar hábitos de vida saudáveis (que são ótimos aliados), mas também sobre reconhecer os fatores de adoecimento para poder combatê-los. Afinal, não é por coincidência que tantos dos nossos estão sofrendo. 

Os tempos são complicados para todo mundo e, no meio do caos, seria ótimo ter o trabalho como um espaço de estabilidade e segurança. Mas nos bancos, infelizmente, não é assim. Não por acaso, dados de 2017 já mostravam que mais de 20% das pessoas afastadas por transtornos depressivos recorrentes no país eram da categoria bancária. 

As gestões cada vez mais abusivas dos bancos se mostram nas denúncias que o movimento sindical recebe diariamente: metas, competição, assédio, ameaça, pressão, constrangimento, sobrecarga. Por mais que tudo isso agora possa parecer “parte da paisagem”, a gente lembra que não deve ser assim! Ter um trabalho que não adoece é nosso direito. 

"Não podemos permitir que os bancos façam do dia-a-dia de trabalho dos bancários e bancárias um cenário de terror psicológico, que inclui cobranças desproporcionais por metas, inclusive fora do horário de trabalho e no telefone pessoal do bancário, com gestores humilhando os trabalhadores até mesmo na frente de clientes, com ofensas e ameaças de demissão, segundo relatos obtidos pelo movimento sindical. É tudo muito grave! E é preciso que o trabalhador denuncie para que cada caso seja apurado e o Sindicato possa atuar conforme a necessidade. O bancário precisa de paz para produzir, de motivação e infraestrutura, não de um ambiente adoecedor, repleto de pressão e estresse," ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.

Para que os bancos se tornem ambientes mais saudáveis, nós estamos aqui. Conte com a gente para denunciar casos de assédio, falar sobre metas abusivas e saber que você não está só. O Sindicato existe por e para você! 

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Fonte: Fetec-CUT/SP, com edição de Seeb Catanduva

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