30/10/2020
                
        Movimento sindical cobra que Itaú volte a reembolsar 48 sessões de psicoterapia

Representantes dos trabalhadores acionaram o Itaú para cobrar o restabelecimento do reembolso de 48 sessões de psicoterapia por ano. Em plena pandemia causada pelo coronavírus, o banco reduziu a restituição para 24 sessões, sem aviso prévio.
Por causa da crise causada pela pandemia, muitos empregados do banco são os únicos das suas famílias que estão trabalhando, e o banco promoveu esta mudança que irá onerar ainda mais os trabalhadores justamente durante este período, que gerou uma série de problemas psicológicos e financeiros para as famílias. Não é justo que o banco mude as regras sem nenhum aviso aos trabalhadores e sem conversar com o movimento sindical. Tudo que é do interesse coletivo têm de ser discutido com o Sindicato para que se alcance um consenso.
O Itaú também ganha quando os trabalhadores fazem acompanhamento psicoterápico. Os bancários que passam por este atendimento clínico conseguem desenvolver suas atividades e atribuições profissionais com mais qualidade.
Cobrado, o banco alegou que a quantidade de sessões está acima da legislação, e que para determinadas patologias, a cobertura das sessões pelo plano pode chegar a 48 sessões.
Mesmo com essa justificativa, os bancários não podem ser pegos de surpresa, e o banco deveria procurar o movimento sindical, que tem um Grupo de Trabalho de Saúde que trata sobre demandas relacionadas ao tema. Mudanças dessas proporções devem ser debatidas com os trabalhadores.
A postura do banco mostra mais uma vez que a saúde dos trabalhadores não é prioridade para o Itaú, que doou R$ 1 bilhão para campanha contra o covid-19, mas que transfere para os seus próprios trabalhadores os custos para tratamentos clínicos.
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