28/07/2020
Trabalhadores de bancos públicos realizam ato em defesa da vida na Caixa e no BB

“Todas as vidas importam”. Este foi o recado dado por representantes dos trabalhadores que atuam em bancos públicos, durante ato realizado na segunda-feira (27) em frente a matriz 1 da Caixa Econômica Federal e do edifício do Banco do Brasil, em Brasília (DF). O ato em defesa da vida reivindicou das direções da Caixa e do BB isonomia nas medidas para proteção da saúde e da vida de todos os funcionários.
A manifestação seguiu as recomendações de distanciamento social.
Um dos itens da pauta do protesto foi reforçar a responsabilidade que as direções dos bancos têm com a segurança e a saúde de trabalhadores. Não se trata de defender a saúde e a vida apenas de bancários, mas do conjunto de trabalhadores que constroem o banco, como o pessoal de serviços gerais, da limpeza, os bombeiros civis e os vigilantes.
As empresas deveriam ter a obrigação de olhar para todos, avalia a secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e representante da entidades nas negociações com a Caixa, Fabiana Uehara.
"Quando a gente quer proteger a vida, tem que ser a dos bancários e de todos os trabalhadores. No caso específico da Caixa, existe uma diferenciação e acaba que os colegas que são colaboradores ficam menos protegidos e têm outras pressões. A importância dessa atividade hoje foi justamente para dizer que todas as vidas são importantes , todas as vidas de trabalhadores importam", reforçou Fabiana.
Na atividade, foi denunciado a situação de negligência das empresas terceirizadas em relação à garantia dos protocolos de saúde aos funcionários. Para os dirigentes sindicais, o tratamento está sendo desigual entre os trabalhadores dos bancos.
Embora juridicamente a relação imponha ao banco responsabilidade subsidiária, no caso de omissões das empresas contratadas, o movimento sindical constatou em distintos lugares e bancos a renúncia em tratar a questão de aplicação dos protocolos de segurança aos trabalhadores terceirizados. E isso vulnerabiliza a todos, ainda mais quando se tem situações como as de retorno ao trabalho presencial dos autodeclarados, medida que poder passar a promover aglomeração de pessoas nas agências.
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