22/11/2019
Fechou o tempo: Pesquisa de clima do Santander vira ferramenta de assédio moral

(Montagem: Linton Publio)
Ano após ano, o Santander segue repetindo os mesmos graves erros na Pesquisa de Clima e Engajamento. Mais uma vez, ao exigir que o bancário se identifique com matrícula funcional, a direção do banco permite que a ferramenta seja transformada em instrumento de perseguição e assédio moral.
O movimento sindical recebeu diversas denúncias de que muitos gestores intimidam bancários de suas equipes para receberem boas notas na avaliação 360.
Existem denúncias de que muitos gestores usam essa ferramenta para assediar e direcionar a distribuição do bônus. Matéria divulgada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo relata situação em que, dias antes de uma equipe fazer a avaliação pelo sistema, na qual é necessária a identificação por matrícula funcional, o gestor reuniu os subordinados e deu o aviso: roupa suja se lava em casa. "Se os trabalhadores quiserem ter bônus, é bom que a nota do gestor seja boa. Avisam que possuem meios para identificar a nota e quem deu", descreve a matéria.
Além do bônus, os gestores também ameaçam com demissões, mudanças de função, transferências e outras formas de assédio e perseguição.
O problema é recorrente, já foi denunciado pelas entidades representativas, e o Santander não se interessa em solucioná-lo. O movimento sindical co já cobrou soluções do Santander diversas vezes. Inclusive, essa questão já foi incluída até mesmo em carta aberta direcionada à presidenta mundial do grupo Santander, Ana Botín, por ocasião de sua visita ao Brasil no final do ano passado.
O Sindicato cobra do Santander que os bancários respondam a pesquisa de forma totalmente anônima, sem identificação por matrícula funcional.
"É preciso que a pesquisa traduza a realidade dos bancários e do ambiente de trabalho para que tenha credibilidade e proporcione melhorias. Da forma como é feita, vira instrumento de assédio moral", diz o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Júlio César Trigo.
Denuncie
O bancário que sofrer qualquer tipo de pressão para avaliar de forma positiva um gestor deve denunciar ao Sindicato por meio do canal de denúncias de assédio moral ou WhatsApp (17 99259-1987). O sigilo é garantido.
O movimento sindical recebeu diversas denúncias de que muitos gestores intimidam bancários de suas equipes para receberem boas notas na avaliação 360.
Existem denúncias de que muitos gestores usam essa ferramenta para assediar e direcionar a distribuição do bônus. Matéria divulgada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo relata situação em que, dias antes de uma equipe fazer a avaliação pelo sistema, na qual é necessária a identificação por matrícula funcional, o gestor reuniu os subordinados e deu o aviso: roupa suja se lava em casa. "Se os trabalhadores quiserem ter bônus, é bom que a nota do gestor seja boa. Avisam que possuem meios para identificar a nota e quem deu", descreve a matéria.
Além do bônus, os gestores também ameaçam com demissões, mudanças de função, transferências e outras formas de assédio e perseguição.
O problema é recorrente, já foi denunciado pelas entidades representativas, e o Santander não se interessa em solucioná-lo. O movimento sindical co já cobrou soluções do Santander diversas vezes. Inclusive, essa questão já foi incluída até mesmo em carta aberta direcionada à presidenta mundial do grupo Santander, Ana Botín, por ocasião de sua visita ao Brasil no final do ano passado.
O Sindicato cobra do Santander que os bancários respondam a pesquisa de forma totalmente anônima, sem identificação por matrícula funcional.
"É preciso que a pesquisa traduza a realidade dos bancários e do ambiente de trabalho para que tenha credibilidade e proporcione melhorias. Da forma como é feita, vira instrumento de assédio moral", diz o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Júlio César Trigo.
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O bancário que sofrer qualquer tipo de pressão para avaliar de forma positiva um gestor deve denunciar ao Sindicato por meio do canal de denúncias de assédio moral ou WhatsApp (17 99259-1987). O sigilo é garantido.
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