17/05/2019
Maio Lilás: MPT realiza campanha pela valorização do movimento sindical

Campanha “Maio Lilás: Conheça quem te representa” visa destacar a importância das ações e práticas sindicais
O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou neste mês a campanha “Maio Lilás: Conheça quem te representa” com o objetivo de destacar a importância das ações e práticas do movimento sindical que resultam em conquistas de direitos. Entre 2012 e 2017, foram registradas mais de 53 mil convenções coletivas de trabalho, que trazem conquistas relativas à remuneração, contratação, condições e relações de trabalho, saúde e segurança do trabalhador e jornada, entre outros direitos.
“As empresas e as entidades patronais não dão nada de mão beijada. Tudo aquilo que chamam de benefícios são, na verdade, conquistas do movimento sindical. Os trabalhadores sabem que é preciso haver uma estrutura, com técnicos e especialistas, para negociar com os bancos e defender seus direitos”, informou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.
Desde 2017 o MPT dedica esse mês, inaugurado pelo Dia Internacional do Trabalho, 1º de maio, à conscientização da importância da atuação sindical. A cor lilás foi escolhida por ser a cor, conforme uma das versões, do tecido confeccionado pelas mulheres que trabalhavam numa fábrica em Nova Iorque quando, em 8 de março de 1857, um incêndio vitimou 129 delas durante movimento grevista das trabalhadoras, que reivindicavam melhores salários e redução de jornada.
“Esse ano, o foco será nas boas práticas sindicais e nas conquistas dos trabalhadores, tais como o direito ao aviso prévio, ao 13º salário, à irredutibilidade salarial, obtidas pelos sindicatos, que representam toda a categoria, sejam os trabalhadores sindicalizados ou não”, explica o coordenador nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis), do MPT, procurador João Hilário.
Pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Desenvolvimento Socioeconômico (DIEESE) destaca que, em 2018, de acordo com o Cadastro Nacional de Entidades Sindicais, havia no Brasil: 11.578 sindicatos, 424 federações e 36 confederações de trabalhadores. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais, isso abrangeria, em termos de representação, aproximadamente 46 milhões de trabalhadores.
Movimento sindical dos bancários: nossas conquistas não são poucas
Jornada de trabalho de seis horas, não trabalho aos sábados, auxílio-creche, licença maternidade de seis meses, licença paternidade de vinte dias, Participação nos Lucros e Resultados e vales refeição e alimentação são apenas algumas das conquistas acumuladas pelos bancários lado dos sindicatos de todo o Brasil.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Roberto Carlos Vicentim, ressaltou a importância da mobilização dos bancários ao lado do Sindicato, que possibilitou à categoria os avanços e conquistas ao longo de anos.
"As lutas dos bancários não só mobilizaram a categoria como uma grande parcela da população. E continuamos a lutar em defesa da democracia, pois essa é uma construção diária. Sabemos que um ambiente democrático, no qual a representatividade seja possibilitada e respeitada, é fundamental para a ampliação dos direitos e conquistas dos trabalhadores. Mais do que isso, para transformar o mundo em que vivemos. Buscamos a manutenção dos direitos e melhores condições de trabalho para os bancários, uma sociedade mais justa, com distribuição de renda e inclusão social. Avançamos muito, mas ainda há muito a conquistar", reforçou Vicentim.
“As empresas e as entidades patronais não dão nada de mão beijada. Tudo aquilo que chamam de benefícios são, na verdade, conquistas do movimento sindical. Os trabalhadores sabem que é preciso haver uma estrutura, com técnicos e especialistas, para negociar com os bancos e defender seus direitos”, informou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.
Desde 2017 o MPT dedica esse mês, inaugurado pelo Dia Internacional do Trabalho, 1º de maio, à conscientização da importância da atuação sindical. A cor lilás foi escolhida por ser a cor, conforme uma das versões, do tecido confeccionado pelas mulheres que trabalhavam numa fábrica em Nova Iorque quando, em 8 de março de 1857, um incêndio vitimou 129 delas durante movimento grevista das trabalhadoras, que reivindicavam melhores salários e redução de jornada.
“Esse ano, o foco será nas boas práticas sindicais e nas conquistas dos trabalhadores, tais como o direito ao aviso prévio, ao 13º salário, à irredutibilidade salarial, obtidas pelos sindicatos, que representam toda a categoria, sejam os trabalhadores sindicalizados ou não”, explica o coordenador nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis), do MPT, procurador João Hilário.
Pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Desenvolvimento Socioeconômico (DIEESE) destaca que, em 2018, de acordo com o Cadastro Nacional de Entidades Sindicais, havia no Brasil: 11.578 sindicatos, 424 federações e 36 confederações de trabalhadores. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais, isso abrangeria, em termos de representação, aproximadamente 46 milhões de trabalhadores.
Movimento sindical dos bancários: nossas conquistas não são poucas
Jornada de trabalho de seis horas, não trabalho aos sábados, auxílio-creche, licença maternidade de seis meses, licença paternidade de vinte dias, Participação nos Lucros e Resultados e vales refeição e alimentação são apenas algumas das conquistas acumuladas pelos bancários lado dos sindicatos de todo o Brasil.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Roberto Carlos Vicentim, ressaltou a importância da mobilização dos bancários ao lado do Sindicato, que possibilitou à categoria os avanços e conquistas ao longo de anos.
"As lutas dos bancários não só mobilizaram a categoria como uma grande parcela da população. E continuamos a lutar em defesa da democracia, pois essa é uma construção diária. Sabemos que um ambiente democrático, no qual a representatividade seja possibilitada e respeitada, é fundamental para a ampliação dos direitos e conquistas dos trabalhadores. Mais do que isso, para transformar o mundo em que vivemos. Buscamos a manutenção dos direitos e melhores condições de trabalho para os bancários, uma sociedade mais justa, com distribuição de renda e inclusão social. Avançamos muito, mas ainda há muito a conquistar", reforçou Vicentim.
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