15/05/2019
Exploração, não! Tentativa de abertura do Santander aos sábados fracassa mais uma vez

Tentativa do banco de furar a legislação brasileira e abrir as portas aos sábados não deu certo
A legislação brasileira não permite a abertura de unidades bancárias aos sábados, mas, pelo segundo sábado consecutivo, o banco Santander tentou abrir 29 agências em todo o país para dar “orientação financeira” aos seus clientes. O serviço de orientação seria dado por funcionários do próprio banco, que foram trabalhar de maneira “voluntária”. Dirigentes sindicais estiveram nessas localidades para conversar com seus colegas de trabalho. A maioria das agências das bases das federações associadas à Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) permaneceu fechada.
“Apoiamos o trabalho social voluntário, mas nunca vimos trabalho voluntário para o próprio empregador. O banco tem no Brasil sua principal fonte de lucro. Precisa reconhecer o trabalho realizado pelos seus funcionários e remunerá-los adequadamente”, disse o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Mario Raia. “Além disso, não pega bem um banco querer dar orientação sobre o que for e desrespeitar a lei. Como uma instituição que desrespeita a lei pode dar orientação a alguém?”, questionou.
O Santander divulgou no dia 30 de abril o balanço do primeiro trimestre de 2019. Os números mostram que o banco obtém 29% de seu lucro mundial no Brasil. O país é que proporciona maior ganho para o banco.
“Vamos continuar com as mobilizações até que o banco respeite a Lei e desista de abrir agências aos sábados”, informou a Contraf-CUT.
Raposa no galinheiro
Para o movimento sindical, o banco não é o mais indicado a dar “orientação financeira” aos brasileiros. “No ano passado, uma reportagem do Jornal do Brasil mostrou que o Santander cobra até 1.761% a mais dos brasileiros pelos mesmos serviços realizados aos espanhóis. É como colocar a raposa para cuidar do galinheiro”, observou o dirigente da Contraf-CUT. “Todo mundo sabe disso. E, talvez justamente por isso, pouquíssimas pessoas foram às agencias para receber a tal orientação”.
A reportagem citada pelo dirigente da Contraf-CUT mostrou que, em empréstimos, o banco espanhol cobra até 20 vezes a mais de seus clientes brasileiros do que dos espanhóis. Mostrou também que o banco não pode usar a costumeira justificativa de que a taxa no Brasil é alta por causa da inadimplência. Na época, a taxa de inadimplência na Espanha era maior do que a verificada no Brasil (4,7% lá e 4,5% aqui).
“Não é à toa que o Brasil é o país no qual o Santander mais lucra. Coitados dos brasileiros”, observou.
“Apoiamos o trabalho social voluntário, mas nunca vimos trabalho voluntário para o próprio empregador. O banco tem no Brasil sua principal fonte de lucro. Precisa reconhecer o trabalho realizado pelos seus funcionários e remunerá-los adequadamente”, disse o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Mario Raia. “Além disso, não pega bem um banco querer dar orientação sobre o que for e desrespeitar a lei. Como uma instituição que desrespeita a lei pode dar orientação a alguém?”, questionou.
O Santander divulgou no dia 30 de abril o balanço do primeiro trimestre de 2019. Os números mostram que o banco obtém 29% de seu lucro mundial no Brasil. O país é que proporciona maior ganho para o banco.
“Vamos continuar com as mobilizações até que o banco respeite a Lei e desista de abrir agências aos sábados”, informou a Contraf-CUT.
Raposa no galinheiro
Para o movimento sindical, o banco não é o mais indicado a dar “orientação financeira” aos brasileiros. “No ano passado, uma reportagem do Jornal do Brasil mostrou que o Santander cobra até 1.761% a mais dos brasileiros pelos mesmos serviços realizados aos espanhóis. É como colocar a raposa para cuidar do galinheiro”, observou o dirigente da Contraf-CUT. “Todo mundo sabe disso. E, talvez justamente por isso, pouquíssimas pessoas foram às agencias para receber a tal orientação”.
A reportagem citada pelo dirigente da Contraf-CUT mostrou que, em empréstimos, o banco espanhol cobra até 20 vezes a mais de seus clientes brasileiros do que dos espanhóis. Mostrou também que o banco não pode usar a costumeira justificativa de que a taxa no Brasil é alta por causa da inadimplência. Na época, a taxa de inadimplência na Espanha era maior do que a verificada no Brasil (4,7% lá e 4,5% aqui).
“Não é à toa que o Brasil é o país no qual o Santander mais lucra. Coitados dos brasileiros”, observou.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Bancária e bancário, já começou a Consulta Nacional 2025. Participe!
- Sindicato realiza reunião com empregados da Caixa em Catanduva para debater Saúde Caixa, Funcef e Reestruturação
- Na sede da UNI Global Union, bancários de diferentes países compartilham experiências e alinham ações
- Movimento sindical cobra explicações sobre boato de reestruturação na Caixa
- Banesprev: Juíza não defere liminar e pede informação atualizada sobre processos administrativos
- Caixa: Representação dos empregados cobra dados do Saúde Caixa
- Associados da Cassi votarão Relatório Anual de 2024 entre os dias 15 e 26 de maio
- Decisão sobre pejotização no STF pode prejudicar trabalhador e contas públicas
- Sindicato participa de apresentação do Relatório 2024 da Cassi, em São Paulo
- Terceira mesa sobre custeio da Cassi reforça premissas das entidades
- Fim do “bank” para quem não é banco? BC lança consulta para disciplinar nomes de instituições financeiras
- Em 2025, vai ter Consulta Nacional dos Bancários e Bancárias!
- 13 de maio: racismo não acabou e sociedade necessita de avanços
- Benefícios da Funcef: Como a meta atuarial entra nesse cálculo?
- Funcionários exigem segurança em unidades do Mercantil