21/12/2018
Um ano após reforma, recuperação do mercado de trabalho ficou na promessa

(Foto: Alex de Jesus)
Em novembro do ano passado, o então ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, declarou esperar a criação de 2 milhões de empregos em 2018 e 2019 com a aprovação da "reforma" trabalhista. Passado um ano, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quinta-feira (20), mostram que essa previsão ficou distante da realidade. Em 12 meses, até novembro, o saldo – diferença entre contratações e demissões formais – é de 517.733, crescimento de 1,36% no estoque. As vagas concentram-se no setor de serviços: 400.189, 77% do total.
Apenas no mês passado, o saldo do Caged foi de 58.664 (0,5%), com crescimento, basicamente, dos setores de comércio (88.587) e serviços (34.319). O desempenho positivo não é incomum para o período, embora nos três anos anteriores os resultados tenham sido ruins – o deste ano foi o melhor novembro desde 2010. Indústria (-24.287), agropecuária (-23.692) e construção civil (-13.854) fecharam vagas.
No ano, de janeiro a novembro, foram criadas 858.415 vagas com carteira (2,27%). Mas o número final de 2018 será bem menor, porque historicamente dezembro é o mês com maior redução de postos de trabalho.
Como ocorre todos os meses, o salário de quem é contratado ficou abaixo do que ganhavam os demitidos. O rendimento médio de quem saiu, segundo o Caged, era de R$ 1.688,71, enquanto quem entrou no mercado passou a ganhar R$ 1.527,41.
O estoque atual é de 38.726.746, equivalente ao de novembro de 2016. Em igual período de 2014, era de 41,3 milhões.
Nogueira dizia esperar a abertura de 2 milhões de vagas com regulamentação de contratos de teletrabalho e jornadas intermitente e parcial. "Nós temos a convicção que em 2018 e 2019, só com a regulamentação desses contratos, dessas pessoas que sairão da informalidade sendo recepcionadas por essa nova modalidade de contrato de trabalho, nós teremos a oportunidade de gerar aí 2 milhões de empregos formais no Brasil", declarou o ex-ministro, que não conseguiu se reeleger deputado federal pelo PTB gaúcho.
Segundo o Caged, o trabalho intermitente teve saldo de 7.849 vagas em novembro, sendo 1.049 para assistentes de vendas. E o trabalho parcial garantiu 1.734 empregos, 652 para operador de caixa.
Apenas no mês passado, o saldo do Caged foi de 58.664 (0,5%), com crescimento, basicamente, dos setores de comércio (88.587) e serviços (34.319). O desempenho positivo não é incomum para o período, embora nos três anos anteriores os resultados tenham sido ruins – o deste ano foi o melhor novembro desde 2010. Indústria (-24.287), agropecuária (-23.692) e construção civil (-13.854) fecharam vagas.
No ano, de janeiro a novembro, foram criadas 858.415 vagas com carteira (2,27%). Mas o número final de 2018 será bem menor, porque historicamente dezembro é o mês com maior redução de postos de trabalho.
Como ocorre todos os meses, o salário de quem é contratado ficou abaixo do que ganhavam os demitidos. O rendimento médio de quem saiu, segundo o Caged, era de R$ 1.688,71, enquanto quem entrou no mercado passou a ganhar R$ 1.527,41.
O estoque atual é de 38.726.746, equivalente ao de novembro de 2016. Em igual período de 2014, era de 41,3 milhões.
Nogueira dizia esperar a abertura de 2 milhões de vagas com regulamentação de contratos de teletrabalho e jornadas intermitente e parcial. "Nós temos a convicção que em 2018 e 2019, só com a regulamentação desses contratos, dessas pessoas que sairão da informalidade sendo recepcionadas por essa nova modalidade de contrato de trabalho, nós teremos a oportunidade de gerar aí 2 milhões de empregos formais no Brasil", declarou o ex-ministro, que não conseguiu se reeleger deputado federal pelo PTB gaúcho.
Segundo o Caged, o trabalho intermitente teve saldo de 7.849 vagas em novembro, sendo 1.049 para assistentes de vendas. E o trabalho parcial garantiu 1.734 empregos, 652 para operador de caixa.
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