12/12/2018
Movimento sindical debate fechamento de agências e seguro saúde com o Bradesco

O Emprego e seguro saúde foram destacados como prioridade pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) Bradesco em reunião com a direção do banco, realizada na manhã desta terça-feira (11), na Cidade de Deus, em Osasco.
O movimento sindical cobrou explicações sobre a reestruturação que o banco atravessa, que tem gerado o fechamento de agências. A ideia é garantir o emprego a relocação dos trabalhadores destas agências. O dirigente do banco garantiu que não haverá demissões em massa e que os trabalhadores serão remanejados.
“É importante termos esse compromisso do banco, em preservar os empregos, dando oportunidade a todos os trabalhadores lotados nas agências que serão fechadas até 2019”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.
Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Júlio Cesar Trigo, a demissão de trabalhadores é injustificável diante do crescimento do lucro do banco, que chegou a R$ 15,7 bilhões no 3º trimestre de 2018, um crescimento de 11,1%, em relação ao mesmo período de 2017.
"O que verificamos nas agências é a imposição de uma rotina de sobrecarga de trabalho, que tem como grave consequência o adoecimento da categoria. Isso tudo em decorrência do número insuficiente de trabalhadores e que pode se agravar se houver demissões. Diante disso, nós, representantes dos trabalhadores, reivindicamos do banco uma postura de respeito e diálogo, bem como a realocação e requalificação desses bancários", diz o dirigente.
Apenas na base territorial do Sindicato, entre demissões e desligamentos por sobrecarga de trabalho, foram contabilizados 13 funcionários entre janeiro e novembro de 2018.
Os representantes dos trabalhadores reivindicaram também um calendário de reunião nas Federaçõess, com objetivo de solucionar os problemas com o Plano de Saúde e Dental. Eles destacaram que os funcionários têm plano inferior ao que oferecido no mercado. Foi relatado problemas como a dificuldade do retorno profissional quanto ao credenciamento; redução dos serviços e da rede credenciada, a dificuldade de aprovação de alguns exames e o site desatualizado.
O banco aceitou a proposta do movimento sindical e o calendário será definido com cada federação, a partir de fevereiro de 2019.
A direção do Bradesco se comprometeu ainda a apresentar detalhadamente, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, o Programa de Desenvolvimento Organizacional para Melhoria Contínua de Adesão de Trabalho. O banco não se opôs a assinar o termo de adesão voluntária da cláusula 54 da CCT, que trata de requalificaçãoo e realocação profissional, junto com os demais bancos que compõe a mesa unificada da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
A reunião ainda debateu os demais pontos da minuta de reivindicac¸o~es especi´fica do banco, como plano de remunerac¸a~o, plano de sau´de para aposentados e bolsas auxílio educação e incentivo à cultura.
Metas abusivas e assédio moral
Itens permanentes da minuta específica de reivindicações dos funcionários do Bradesco, o fim das metas abusivas e do assédio moral mais uma vez foi cobrado pela COE. Os representantes do banco afirmaram que faz parte da política da empresa o combate a essas práticas.
“Alguns itens da minuta já foram atendidos, como o uso da gravata, a não proibição do uso de barba, além de outros já contemplados na CCT dos bancários. Porém, existe reivindicações históricas que continuaremos insistindo com o banco. É importante nos organizarmos cada vez. Temos uma conjuntura difícil e só nossa unidade garantirá novas conquistas”, finalizou Magaly.
O movimento sindical cobrou explicações sobre a reestruturação que o banco atravessa, que tem gerado o fechamento de agências. A ideia é garantir o emprego a relocação dos trabalhadores destas agências. O dirigente do banco garantiu que não haverá demissões em massa e que os trabalhadores serão remanejados.
“É importante termos esse compromisso do banco, em preservar os empregos, dando oportunidade a todos os trabalhadores lotados nas agências que serão fechadas até 2019”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.
Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Júlio Cesar Trigo, a demissão de trabalhadores é injustificável diante do crescimento do lucro do banco, que chegou a R$ 15,7 bilhões no 3º trimestre de 2018, um crescimento de 11,1%, em relação ao mesmo período de 2017.
"O que verificamos nas agências é a imposição de uma rotina de sobrecarga de trabalho, que tem como grave consequência o adoecimento da categoria. Isso tudo em decorrência do número insuficiente de trabalhadores e que pode se agravar se houver demissões. Diante disso, nós, representantes dos trabalhadores, reivindicamos do banco uma postura de respeito e diálogo, bem como a realocação e requalificação desses bancários", diz o dirigente.
Apenas na base territorial do Sindicato, entre demissões e desligamentos por sobrecarga de trabalho, foram contabilizados 13 funcionários entre janeiro e novembro de 2018.
Os representantes dos trabalhadores reivindicaram também um calendário de reunião nas Federaçõess, com objetivo de solucionar os problemas com o Plano de Saúde e Dental. Eles destacaram que os funcionários têm plano inferior ao que oferecido no mercado. Foi relatado problemas como a dificuldade do retorno profissional quanto ao credenciamento; redução dos serviços e da rede credenciada, a dificuldade de aprovação de alguns exames e o site desatualizado.
O banco aceitou a proposta do movimento sindical e o calendário será definido com cada federação, a partir de fevereiro de 2019.
A direção do Bradesco se comprometeu ainda a apresentar detalhadamente, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, o Programa de Desenvolvimento Organizacional para Melhoria Contínua de Adesão de Trabalho. O banco não se opôs a assinar o termo de adesão voluntária da cláusula 54 da CCT, que trata de requalificaçãoo e realocação profissional, junto com os demais bancos que compõe a mesa unificada da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
A reunião ainda debateu os demais pontos da minuta de reivindicac¸o~es especi´fica do banco, como plano de remunerac¸a~o, plano de sau´de para aposentados e bolsas auxílio educação e incentivo à cultura.
Metas abusivas e assédio moral
Itens permanentes da minuta específica de reivindicações dos funcionários do Bradesco, o fim das metas abusivas e do assédio moral mais uma vez foi cobrado pela COE. Os representantes do banco afirmaram que faz parte da política da empresa o combate a essas práticas.
“Alguns itens da minuta já foram atendidos, como o uso da gravata, a não proibição do uso de barba, além de outros já contemplados na CCT dos bancários. Porém, existe reivindicações históricas que continuaremos insistindo com o banco. É importante nos organizarmos cada vez. Temos uma conjuntura difícil e só nossa unidade garantirá novas conquistas”, finalizou Magaly.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Como 0,1% dos super-ricos do Brasil acumulou mais renda que 80 milhões de pessoas
- Chegaram os Canais do Sindicato no WhatsApp! Siga-nos agora!
- Sindicato denuncia fechamento da agência do Bradesco em Pindorama
- Itaú apresenta avanços em resposta às reivindicações do GT Saúde
- BB lança protocolo de apoio a bancárias vítimas de violência doméstica
- Segundo Dieese, altas rendas não contribuem sequer com 10% da alíquota do IR
- Encontro Nacional dos Funcionários do Santander debaterá cenário econômico, perspectivas do sistema financeiro e plano de luta da categoria
- Delegados aprovam Plano de Lutas na 27ª Conferência Estadual da FETEC-CUT/SP
- CEE cobra e Caixa garante que reestruturação não trará perdas financeiras
- Impactos da digitalização no mercado financeiro foi tema de encontro da UNI América Finanças
- Negociações sobre custeio do plano associados da Cassi avançam, mas ainda sem acordo
- 27ª Conferência Estadual da FETEC-CUT/SP reafirma defesa da soberania e dos empregos frente à IA
- Recorte da Consulta Nacional revela falta de comprometimento dos bancos com igualdade de oportunidades
- Negros seguem como principais vítimas da violência no Brasil, mostra Anuário de Segurança 2025
- Bancários rejeitam pejotização irrestrita e defendem contratação via CLT