19/10/2018
Banco do Brasil lidera ranking de reclamações do Banco Central no 3º trimestre deste ano

O Banco do Brasil foi a instituição com mais de quatro milhões de clientes com o maior índice de reclamações no terceiro trimestre de 2018, segundo dados do ranking do Banco Central divulgado na segunda-feira (15). O índice do BB ficou em 25,22, seguido pelo Bradesco, com 22,55, e pelo Santander (22,10). A Caixa Econômica Federal, que liderou o ranking no primeiro trimestre, ficou em quarto. A maioria das reclamações está relacionada à oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada.
BB e Santander figuraram entre os três mais reclamados nos três trimestres de 2018. O banco espanhol foi o líder de reclamações no segundo trimestre.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão Empresa dos Funcionários do BB, o banco do Brasil mudou o modelo de atendimento jogando boa parte dos clientes para o modelo digital. "As agências estão com falta de funcionários e o banco não contrata há anos. Falta de funcionários e condições de trabalho contribuem para esse ranking, afirma Wagner.
Em números absolutos, o Bradesco foi o mais reclamado (2.151 reclamações), seguido pela Caixa, com 1.950 reclamações, e pelo BB, com 1.590 reclamações. Para o cálculo do índice é considerado o número de clientes da instituição. Como o Bradesco possui 95 milhões de clientes e o BB 63 milhões, o índice do BB acabou maior do que o do Bradesco.
Como reclamar
Os clientes podem efetuar suas reclamações diretamente no site do Banco Central. O procedimento contribui com fiscalização e regulação do Sistema Financeiro.
Mas, o BC recomenda que, primeiro, a reclamação seja feita diretamente nas agências onde o atendimento foi prestado ou no serviço de atendimento ao consumidor (SAC) da própria instituição financeira. Se o problema não for resolvido, o cliente pode também recorrer à ouvidoria da instituição, que terá prazo de até 10 dias úteis para apresentar resposta. Os clientes também podem buscar atendimento no Procon e recorrer à Justiça.
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