12/09/2018
Bradesco nega CAT para diagnosticados como "inaptos" pelo médico do próprio banco
O Bradesco tem sido um dos bancos que mais fecha postos de trabalho no Brasil e tem promovido uma onda de demissões que acabou com o emprego de dezenas de bancários em Rondônia nos últimos meses, mesmo com o lucro líquido de R$ 10,263 bilhões, no 1º semestre de 2018, crescimento de 9,7%, em relação ao mesmo período de 2017.
Mas a sanha em demitir funcionários que dedicaram décadas de suas vidas ao trabalho não é apenas a única forma que o Bradesco encontrou para promover um permanente flagelo aos seus funcionários. Agora o banco se nega a abrir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) para os empregados que foram diagnosticados como ‘inaptos’ ao trabalho pelo médico contratado pelo próprio banco.
O último caso foi de uma bancária da agência da avenida Carlos Gomes, no Centro de Porto Velho (Rondônia), que ao fazer exame periódico, foi diagnosticada pelo médico do banco como ‘inapta’. O especialista a encaminhou para um ortopedista que, após exames complementares, confirmou a doença ocupacional e concedeu, à trabalhadora, um atestado de 60 dias para que ela se afastasse do trabalho para tratamento médico.
Quando a empregada levou o resultado do atestado do perito do banco e do laudo do ortopedista à direção, o banco se recusou a abrir a CAT, afrontando a lei e, principalmente, aumentando a agonia da trabalhadora, que sem a CAT, não pode ter acesso aos seus direitos juntos ao INSS.
“É de uma insensibilidade sem precedentes o que o banco está promovendo com os trabalhadores, se negando a abrir uma simples CAT para que as pessoas que adoeceram de tanto trabalhar para o banco – e com isso, gerar lucros à instituição – sob constante pressão e perseguição, possam usufruir do seu direito de cuidar da própria saúde. Continuamos cobrando uma providência imediata do Departamento de Recursos Humanos do Bradesco, e caso essa negativa em abrir a CAT continue, vamos denunciar tamanho descaso com o ser humano ao Ministério Público do Trabalho, à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) e à toda a sociedade, pois não podemos aceitar que um banco que tanto lucra trate com tamanha desumanidade inúmeros pais e mães de família que adoecem de tanto trabalhar para o banco”, destacou José Pinheiro, presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) e funcionário do Bradesco.
Mas a sanha em demitir funcionários que dedicaram décadas de suas vidas ao trabalho não é apenas a única forma que o Bradesco encontrou para promover um permanente flagelo aos seus funcionários. Agora o banco se nega a abrir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) para os empregados que foram diagnosticados como ‘inaptos’ ao trabalho pelo médico contratado pelo próprio banco.
O último caso foi de uma bancária da agência da avenida Carlos Gomes, no Centro de Porto Velho (Rondônia), que ao fazer exame periódico, foi diagnosticada pelo médico do banco como ‘inapta’. O especialista a encaminhou para um ortopedista que, após exames complementares, confirmou a doença ocupacional e concedeu, à trabalhadora, um atestado de 60 dias para que ela se afastasse do trabalho para tratamento médico.
Quando a empregada levou o resultado do atestado do perito do banco e do laudo do ortopedista à direção, o banco se recusou a abrir a CAT, afrontando a lei e, principalmente, aumentando a agonia da trabalhadora, que sem a CAT, não pode ter acesso aos seus direitos juntos ao INSS.
“É de uma insensibilidade sem precedentes o que o banco está promovendo com os trabalhadores, se negando a abrir uma simples CAT para que as pessoas que adoeceram de tanto trabalhar para o banco – e com isso, gerar lucros à instituição – sob constante pressão e perseguição, possam usufruir do seu direito de cuidar da própria saúde. Continuamos cobrando uma providência imediata do Departamento de Recursos Humanos do Bradesco, e caso essa negativa em abrir a CAT continue, vamos denunciar tamanho descaso com o ser humano ao Ministério Público do Trabalho, à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) e à toda a sociedade, pois não podemos aceitar que um banco que tanto lucra trate com tamanha desumanidade inúmeros pais e mães de família que adoecem de tanto trabalhar para o banco”, destacou José Pinheiro, presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) e funcionário do Bradesco.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Saúde Caixa: caminho possível é reajuste zero e fim do teto
- Sindicato participa de seminário da FETEC-CUT/SP e debate desafios da comunicação na categoria bancária
- Encontro Estadual do BB debate conjuntura e define propostas para a Conferência Nacional
- Banespianos e familiares denunciam angústia e risco à saúde diante da ameaça de retirada de patrocínio pelo Santander
- Feliz Dia dos Pais!
- Bancários do Santander aprovam propostas e estratégias de luta para o Encontro Nacional
- "Basta! Não irão nos calar!" alcança marca de 524 atendimentos, com contribuições à Lei Maria da Penha
- Saiu o resultado do 2º Festival Nacional de Música Autoral da Contraf-CUT
- Bancários do Itaú definem propostas para o Encontro Nacional, que ocorre em 22 de agosto
- Encontro Estadual do Bradesco em São Paulo debate principais problemas no banco
- ContrafCast: Entenda porque o PIX se tornou patrimônio nacional e ameaça à hegemonia econômica dos EUA
- Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil acontece nos dias 21 e 22 de agosto em São Paulo
- Lucro do Itaú atinge R$ 22,6 bilhões no semestre às custas de demissões e fechamento de agências
- Live sobre incorporados do Banco do Brasil nesta quinta-feira (7); envie suas dúvidas!
- 40º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa será realizado em agosto