23/08/2018

Valeu a pressão: bancos recuam e não haverá retirada de direitos; negociação continua nesta sexta

Júlio Cesar Costa
(Foto: Júlio César Costa)

 
A pressão da categoria, dos sindicatos e do Comando Nacional dos Bancários, na mesa de negociação, surtiu efeito. Em rodada realizada na quinta-feira (23), os bancos recuaram na proposta que pretendia tirar das bancárias em licença-maternidade o pagamento integral da PLR. Também voltaram atrás e não haverá mais retirada de direitos nem supressão de cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

O movimento sindical cobrou o aumento real a ser apresentado aos bancários e a Fenaban pediu uma pausa para consultar os bancos sobre o índice de reajuste que será proposto aos trabalhadores. A reunião entre os representantes dos bancários e das instituições financeiras continua nesta sexta-feira (24).

Bancos públicos

Os acordos específicos de Banco do Brasil e da Caixa Federal serão debatidos assim que encerradas as negociações com a federação dos bancos.

Questões centrais para os trabalhadores dos bancos públicos precisam ser resolvidas, como os altos valores cobrados pelo Saúde Caixa, a PLR Social, os ciclos avaliatórios no BB. Os bancários estão mobilizados e já avisaram em assembleias e atos por todo o país que não aceitarão nenhum direito a menos.

Saiba como foram as negociações com a Fenaban

> 1ª rodada: Bancos frustram na primeira rodada de negociação
> 2ª rodada: Calendário de negociações foi definido
> 3ª rodada: Categoria adoece, mas Fenaban não apresenta proposta 
> 4ª rodada: Em mesa de emprego, bancos não se comprometem contra contratações precárias
> 5ª rodada: Bancos não apresentam proposta
> 6ª rodada: Bancos lucram bilhões e não querem dar aumento real
> 7ª rodada: Negociação com Fenaban continua na terça-feira (21) e só termina com proposta decente ou em impasse
> 8ª rodada: Bancos propõem reajuste insuficiente, com retirada de direitos
Fonte: Contraf-CUT

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