12/07/2018
Basta de desemprego: centrais definem 10 de agosto como dia de mobilização nacional

(Foto: Secom CUT-SP)
Reunidas no centro da cidade de São Paulo na quarta-feira (11), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais definiram a estratégia para as mobilizações que ocorrerão no Dia Nacional do Basta, em 10 de agosto, quando haverá protestos em todo Brasil contra a retirada de direitos que atinge o país desde o golpe de 2016.
Na ocasião, os dirigentes lembraram que há exatamente um ano o Senado federal aprovou, por 50 a 26 votos, a lei n° 13.467 de 2017 que instituiu a reforma trabalhista. Em seguida, o presidente ilegítimo Michel Temer (MDB) sancionou sem vetos a medida, que rasgou a carteira de trabalho.
Além das paralisações nos locais de trabalho pelo Brasil, as entidades sindicais preparam um ato em São Paulo, na Avenida Paulista, às 10h, em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), símbolo do patronato que apoiou o golpe.
"Estamos diante de um Brasil com 28 milhões de desempregados e frente a uma realidade de desmonte das políticas sociais, de privatização e de entrega dos patrimônios públicos que são estratégicos para o futuro do país. Não podemos entrar num momento de eleições sem colocar nossa posição sobre as reformas que acabam com os direitos trabalhistas porque este não é o Brasil que a gente quer. O Brasil que a gente quer a gente vai construir nas ruas”, afirmou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.
Ao mesmo tempo em que as entidades sindicais e movimentos populares se organizam, setores patronais também se preparam para enganar a classe trabalhadora, como explicou a economista e diretora executiva do Dieese, Patrícia Pelatieri.
"Diferentes confederações patronais organizam encontros de julho até dezembro. Eles querem, ao contrário do que comprova a realidade, convencer como a 'modernização' trabalhista é um sucesso. Esta é uma ofensiva intensa das entidades patronais para não deixar que nada da reforma trabalhista seja revogado", diz.
Para o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, o dia 10 é uma continuidade das ações de mobilizações que as organizações sindicais têm promovido desde o golpe. "Faremos uma ampla plenária no dia 20 de julho reunindo entidades de São Paulo e do Rio de Janeiro para que nossas ações estejam bem orquestradas. A paralisação geral no Dia do Basta será o nosso recado aos golpistas e patrões".
A articulação da CUT e das demais centrais sindicais pelos estados ocorre logo após o lançamento das 22 propostas das centrais sindicais no manifesto “Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora”, apresentado em São Paulo, no dia 6 de junho.
Participaram da reunião, entre outras categorias, professores de escolas públicas e técnicas, bancários, metalúrgicos, químicos, comerciários, gasistas, eletricitários, servidores públicos municipais e estaduais, condutores e trabalhadores da saúde e do setor têxtil e do vestuário.
Na ocasião, os dirigentes lembraram que há exatamente um ano o Senado federal aprovou, por 50 a 26 votos, a lei n° 13.467 de 2017 que instituiu a reforma trabalhista. Em seguida, o presidente ilegítimo Michel Temer (MDB) sancionou sem vetos a medida, que rasgou a carteira de trabalho.
Além das paralisações nos locais de trabalho pelo Brasil, as entidades sindicais preparam um ato em São Paulo, na Avenida Paulista, às 10h, em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), símbolo do patronato que apoiou o golpe.
"Estamos diante de um Brasil com 28 milhões de desempregados e frente a uma realidade de desmonte das políticas sociais, de privatização e de entrega dos patrimônios públicos que são estratégicos para o futuro do país. Não podemos entrar num momento de eleições sem colocar nossa posição sobre as reformas que acabam com os direitos trabalhistas porque este não é o Brasil que a gente quer. O Brasil que a gente quer a gente vai construir nas ruas”, afirmou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.
Ao mesmo tempo em que as entidades sindicais e movimentos populares se organizam, setores patronais também se preparam para enganar a classe trabalhadora, como explicou a economista e diretora executiva do Dieese, Patrícia Pelatieri.
"Diferentes confederações patronais organizam encontros de julho até dezembro. Eles querem, ao contrário do que comprova a realidade, convencer como a 'modernização' trabalhista é um sucesso. Esta é uma ofensiva intensa das entidades patronais para não deixar que nada da reforma trabalhista seja revogado", diz.
Para o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, o dia 10 é uma continuidade das ações de mobilizações que as organizações sindicais têm promovido desde o golpe. "Faremos uma ampla plenária no dia 20 de julho reunindo entidades de São Paulo e do Rio de Janeiro para que nossas ações estejam bem orquestradas. A paralisação geral no Dia do Basta será o nosso recado aos golpistas e patrões".
A articulação da CUT e das demais centrais sindicais pelos estados ocorre logo após o lançamento das 22 propostas das centrais sindicais no manifesto “Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora”, apresentado em São Paulo, no dia 6 de junho.
Participaram da reunião, entre outras categorias, professores de escolas públicas e técnicas, bancários, metalúrgicos, químicos, comerciários, gasistas, eletricitários, servidores públicos municipais e estaduais, condutores e trabalhadores da saúde e do setor têxtil e do vestuário.
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