30/11/2017
Temer tenta emplacar pacote de maldades com Reforma da Previdência. Trabalhador precisa reagir!
Temer não está preocupado com a reforma política, garantia de fim da corrupção no país, ou com a agilidade do STF para julgar todos os processos de políticos corruptos, inclusive os de seu ministério.
Sua urgência está voltada para os anseios do mercado e dos patrões. Seu discurso não nega que o que quer é reduzir os custos dos empresários ao investir, mesmo que isso represente perda para os trabalhadores.
De uma tacada só articulou neste ano três ações terroristas: a aprovação do projeto da terceirização; a Reforma Trabalhista e pretende votar a Reforma da Previdência.
A ação de Temer nestas reformas tem um ponto positivo: deixa claro quem são seus parceiros contra os trabalhadores.
Sua urgência está voltada para os anseios do mercado e dos patrões. Seu discurso não nega que o que quer é reduzir os custos dos empresários ao investir, mesmo que isso represente perda para os trabalhadores.
De uma tacada só articulou neste ano três ações terroristas: a aprovação do projeto da terceirização; a Reforma Trabalhista e pretende votar a Reforma da Previdência.
A ação de Temer nestas reformas tem um ponto positivo: deixa claro quem são seus parceiros contra os trabalhadores.

A Reforma Trabalhista legalizou o bico e muitos trabalhadores perderam os direitos. Se já estava quase impossível contribuir para se aposentar, imagine como será com a nova proposta de reforma da Previdência?
Com o objetivo de vencer a resistência dos parlamentares, que estão de olho nas eleições de 2018, para finalmente aprovar as mudanças nas regras da aposentadoria, o governo Temer apresentou uma nova proposta de Reforma da Previdência que a princípio pode parecer mais amena, mas que na verdade continua sendo extremamente prejudicial aos brasileiros.
A nova proposta é mais perversa que a anterior. E, ao contrário da propaganda do governo, não corta privilégios, como as altas aposentadorias dos parlamentares, ataca apenas a classe trabalhadora que terá de trabalhar mais, ganhar menos e, se quiser receber o valor integral da aposentadoria, contribuir durante 40 anos, sem ficar nenhum período desempregado.
Com o objetivo de vencer a resistência dos parlamentares, que estão de olho nas eleições de 2018, para finalmente aprovar as mudanças nas regras da aposentadoria, o governo Temer apresentou uma nova proposta de Reforma da Previdência que a princípio pode parecer mais amena, mas que na verdade continua sendo extremamente prejudicial aos brasileiros.
A nova proposta é mais perversa que a anterior. E, ao contrário da propaganda do governo, não corta privilégios, como as altas aposentadorias dos parlamentares, ataca apenas a classe trabalhadora que terá de trabalhar mais, ganhar menos e, se quiser receber o valor integral da aposentadoria, contribuir durante 40 anos, sem ficar nenhum período desempregado.
Confira o que mudou
Valor menor de aposentadoria – A nova proposta – apresentada pelo relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA) no último dia 22 – vai diminuir o valor a ser pago aos trabalhadores em praticamente todas as faixas (veja tabela abaixo). Mesmo quem conseguir atingir a idade mínima imposta na nova proposta, mas contribuir, por exemplo, apenas 15 anos, que é o tempo mínimo exigido, vai receber apenas um benefício parcial, de apenas 60% da média de todas as suas contribuições.
Por tempo contribuição – Já a possibilidade de se aposentar por tempo de contribuição – hoje correspondente a cerca de 5,4 milhões dos benefícios concedidos – não será mais possível, caso a nova proposta de Temer para a Previdência seja aprovada pelo Congresso Nacional. Após o período de transição previsto no projeto, que vai de 2018 a 2042, apenas quem atingir a idade mínima – 65 anos, homem, e 62, mulher – conseguirá se aposentar no Brasil (professores e policiais passam a cumprir exigência de 60 anos e 55 anos, respectivamente, sem distinção de gênero).
E só terá direito à aposentadoria integral (benefício de 100% da média de todas as contribuições, sem descontos) se, além de atingir a idade mínima, completar 40 anos de contribuição.
Por exemplo, um homem, com 55 anos de idade e 33 anos de contribuição, precisaria, com as regras atuais, de mais dois anos para ter o direito de se aposentar por tempo de contribuição. Para receber o benefício integral com a fórmula 85-95 – modalidade instituída no governo da presidenta eleita legitimamente, Dilma Rousseff – teria de trabalhar mais 3,5 anos. Já com a nova regra proposta por Temer, após o período de transição, este mesmo homem só poderá se aposentar com 65 anos e, para receber o valor integral, terá de ter contribuído por 40 anos.
Regras servidores públicos – Os servidores públicos também entraram na mira do governo Temer. O tempo mínimo de contribuição para que os servidores tenham direito à aposentadoria será de 25 anos, com o valor correspondente a 70% da média salarial.
As regras atuais possibilitam aos servidores públicos que entraram em 2012 o direito de receber até o valor integral de seu salário. Com as regras previstas na proposta reciclada do governo, para o servidor/a atingir o valor integral, que passará a ser o teto do INSS, de R$ 5.531,31, terá de contribuir por 40 anos.
Quer se aposentar um dia? Então participe da luta!
A Reforma Trabalhista pode ficar ainda pior, tendo em vista as mais de 800 emendas apresentadas à MP de Temer que altera a nova lei trabalhista aprovada este ano. Imagine somar a essa tragédia a possibilidade de trabalhar a vida inteira e não se aposentar?
“É por isso que a mobilização e participação de toda a sociedade é muito importante. O objetivo não declarado da Reforma da Previdência é o de enfraquecer a previdência pública, empurrando os trabalhadores para os bancos e seus fundos de previdência privada. Não podemos permitir que o desmonte do Estado prossiga destruindo o ideal de uma sociedade mais justa e solidária, dando de bandeja aos grandes bancos o poder de lucrar cada vez mais com as necessidades e aspirações do povo brasileiro”, defende Roberto Carlos Vicentim, presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região.
Pressione deputados contra fim da aposentadoria
Pressionar deputados é tarefa fundamental da classe trabalhadora para impedir a aprovação do projeto de reforma da Previdência, que acaba com a aposentadoria de milhões de brasileiros. Para ajudar nesta tarefa, a CUT atualizou o site Na Pressão, uma ferramenta lançada em junho deste ano e que permite contatar os parlamentares por e-mail, mensagens, telefone ou redes sociais.
O site Na Pressão possibilita enviar, de uma só vez, e-mail para todos os parlamentares indecisos ou a favor do governo do ilegítimo Temer pelo link "Ativar Ultra Pressão". Ao clicar na foto individual do parlamentar, é possível acessar informações completas do deputado, como partido, estado e até mesmo contato para envio de mensagens por meio do whatsapp.
Acesse o site e saiba como pressionar os deputados.
Por tempo contribuição – Já a possibilidade de se aposentar por tempo de contribuição – hoje correspondente a cerca de 5,4 milhões dos benefícios concedidos – não será mais possível, caso a nova proposta de Temer para a Previdência seja aprovada pelo Congresso Nacional. Após o período de transição previsto no projeto, que vai de 2018 a 2042, apenas quem atingir a idade mínima – 65 anos, homem, e 62, mulher – conseguirá se aposentar no Brasil (professores e policiais passam a cumprir exigência de 60 anos e 55 anos, respectivamente, sem distinção de gênero).
E só terá direito à aposentadoria integral (benefício de 100% da média de todas as contribuições, sem descontos) se, além de atingir a idade mínima, completar 40 anos de contribuição.
Por exemplo, um homem, com 55 anos de idade e 33 anos de contribuição, precisaria, com as regras atuais, de mais dois anos para ter o direito de se aposentar por tempo de contribuição. Para receber o benefício integral com a fórmula 85-95 – modalidade instituída no governo da presidenta eleita legitimamente, Dilma Rousseff – teria de trabalhar mais 3,5 anos. Já com a nova regra proposta por Temer, após o período de transição, este mesmo homem só poderá se aposentar com 65 anos e, para receber o valor integral, terá de ter contribuído por 40 anos.
Regras servidores públicos – Os servidores públicos também entraram na mira do governo Temer. O tempo mínimo de contribuição para que os servidores tenham direito à aposentadoria será de 25 anos, com o valor correspondente a 70% da média salarial.
As regras atuais possibilitam aos servidores públicos que entraram em 2012 o direito de receber até o valor integral de seu salário. Com as regras previstas na proposta reciclada do governo, para o servidor/a atingir o valor integral, que passará a ser o teto do INSS, de R$ 5.531,31, terá de contribuir por 40 anos.
Quer se aposentar um dia? Então participe da luta!
A Reforma Trabalhista pode ficar ainda pior, tendo em vista as mais de 800 emendas apresentadas à MP de Temer que altera a nova lei trabalhista aprovada este ano. Imagine somar a essa tragédia a possibilidade de trabalhar a vida inteira e não se aposentar?
“É por isso que a mobilização e participação de toda a sociedade é muito importante. O objetivo não declarado da Reforma da Previdência é o de enfraquecer a previdência pública, empurrando os trabalhadores para os bancos e seus fundos de previdência privada. Não podemos permitir que o desmonte do Estado prossiga destruindo o ideal de uma sociedade mais justa e solidária, dando de bandeja aos grandes bancos o poder de lucrar cada vez mais com as necessidades e aspirações do povo brasileiro”, defende Roberto Carlos Vicentim, presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região.
Pressione deputados contra fim da aposentadoria
Pressionar deputados é tarefa fundamental da classe trabalhadora para impedir a aprovação do projeto de reforma da Previdência, que acaba com a aposentadoria de milhões de brasileiros. Para ajudar nesta tarefa, a CUT atualizou o site Na Pressão, uma ferramenta lançada em junho deste ano e que permite contatar os parlamentares por e-mail, mensagens, telefone ou redes sociais.
O site Na Pressão possibilita enviar, de uma só vez, e-mail para todos os parlamentares indecisos ou a favor do governo do ilegítimo Temer pelo link "Ativar Ultra Pressão". Ao clicar na foto individual do parlamentar, é possível acessar informações completas do deputado, como partido, estado e até mesmo contato para envio de mensagens por meio do whatsapp.
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