19/09/2017
Sindicato cobra banco Santander sobre horas extras, férias e o fim das metas abusivas
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O presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região Roberto Carlos Vicentim e os diretores Aparecido Augusto Marcelo e Júlio César Trigo reuniram-se na segunda-feira (18), em São José do Rio Preto, com o Superintendente Regional do Santander Edson Alexandre Biazzi e o Superintendente Regional de Atendimento Márcio A. T. Schiavon, para retomar as discussões sobre condições de trabalho nas agências do banco espanhol lotadas na base territorial da entidade.
O encontro teve como objetivo discutir a compensação irregular de horas extras, a imposição de metas abusivas e o direito ao gozo de 30 dias de férias sem fracionamento, entre outras demandas.
Aparecido Augusto Marcelo explica que o volume de trabalho tem aumentado muito nas agências em função das demissões e da extensão do horário de trabalho. Essa iniciativa gera sobrecarga aos funcionários e causa consequências diretas no emprego, jornada, organização de trabalho e principalmente na qualidade de vida dos trabalhadores.
De acordo com o diretor, o Sindicato tem recebido denúncias de que o excesso de trabalho tem obrigado os bancários a cumprir hora-extra e, como o banco penaliza as unidades em que há trabalho além da jornada, são forçados a compensar. Mas a compensação não tem sido favorável aos empregados.
“O trabalhador não pode propor ao seu gerente a compensação num dia em que tenha algum compromisso. Em algumas agências ela está sendo realizada com a dispensa do funcionário nos dias de menor movimento ou até mesmo ao chegar ao local de trabalho, sem a comunicação prévia para que ele possa se programar”, relata o diretor.
As denúncias também se referem ao impedimento ou coação pelos gestores para que os funcionários não façam uso do direito legal de tirar 30 dias seguidos de descanso.
“O trabalhador tem a garantia de tirar suas férias em 30 dias, ou, se preferir, folgar 20 dias e vender os outros 10. E os gestores não têm qualquer poder sobre essa decisão única e exclusiva do funcionário. É um direito previsto por lei”, ressalta o diretor.
Na ocasião, os dirigentes sindicais também cobraram o banco sobre o fim da imposição de metas individuais e abusivas, que podem gerar pressão excessiva, estresse e o adoecimento da categoria, caracterizando práticas de assédio moral.
“A luta do Sindicato por melhores condições de trabalho e em defesa da saúde dos bancários do Santander é constante. Continuaremos buscando a suspensão de qualquer iniciativa que não leve em conta os direitos da categoria e sua integridade física e mental”, defende Roberto Carlos Vicentim, presidente do Sindicato.
O encontro teve como objetivo discutir a compensação irregular de horas extras, a imposição de metas abusivas e o direito ao gozo de 30 dias de férias sem fracionamento, entre outras demandas.
Aparecido Augusto Marcelo explica que o volume de trabalho tem aumentado muito nas agências em função das demissões e da extensão do horário de trabalho. Essa iniciativa gera sobrecarga aos funcionários e causa consequências diretas no emprego, jornada, organização de trabalho e principalmente na qualidade de vida dos trabalhadores.
De acordo com o diretor, o Sindicato tem recebido denúncias de que o excesso de trabalho tem obrigado os bancários a cumprir hora-extra e, como o banco penaliza as unidades em que há trabalho além da jornada, são forçados a compensar. Mas a compensação não tem sido favorável aos empregados.
“O trabalhador não pode propor ao seu gerente a compensação num dia em que tenha algum compromisso. Em algumas agências ela está sendo realizada com a dispensa do funcionário nos dias de menor movimento ou até mesmo ao chegar ao local de trabalho, sem a comunicação prévia para que ele possa se programar”, relata o diretor.
As denúncias também se referem ao impedimento ou coação pelos gestores para que os funcionários não façam uso do direito legal de tirar 30 dias seguidos de descanso.
“O trabalhador tem a garantia de tirar suas férias em 30 dias, ou, se preferir, folgar 20 dias e vender os outros 10. E os gestores não têm qualquer poder sobre essa decisão única e exclusiva do funcionário. É um direito previsto por lei”, ressalta o diretor.
Na ocasião, os dirigentes sindicais também cobraram o banco sobre o fim da imposição de metas individuais e abusivas, que podem gerar pressão excessiva, estresse e o adoecimento da categoria, caracterizando práticas de assédio moral.
“A luta do Sindicato por melhores condições de trabalho e em defesa da saúde dos bancários do Santander é constante. Continuaremos buscando a suspensão de qualquer iniciativa que não leve em conta os direitos da categoria e sua integridade física e mental”, defende Roberto Carlos Vicentim, presidente do Sindicato.
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