16/12/2016
As tramoias do Santander para não pagar a variável aos trabalhadores
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O Santander esfola os bancários exigindo o cumprimento de metas abusivas. Para piorar, o banco espanhol muda as regras no meio do mês, aumentando os resultados a serem entregues para 150%, por exemplo. E tem mais. A instituição financeira alterou o perímetro das agências. Antes, era possível captar clientes em outros bairros e até municípios. Agora só é permitido buscar novos correntistas dentro do raio de atuação de cada unidade bancária. Essa mudança prejudica principalmente os gerentes de locais com grandes concentrações de agências, como a avenida Paulista, por exemplo.
O engessamento da regra de captação de novos clientes, aliado ao aumento das metas no meio do mês, leva grande parte desses profissionais a enfrentar muitas dificuldades para entregar os resultados. Isso impede que recebam a remuneração variável, que pode representar até 20% da renda anual.
“O Santander oferece a possibilidade de ganhos extraordinários que dificilmente são atingidos porque as regras são mudadas a todo momento, e o esforço dos trabalhadores acaba beneficiando apenas o banco”, critica a dirigente Wanessa de Queiroz, do Sindicato dos Bancários de São Paulo. “Além disso, quando não atingem a remuneração variável, os empregados ficam mais suscetíveis à demissão”, acrescenta.
Recentemente o Santander renovou, junto ao Sindicato, o acordo coletivo aditivo dos trabalhadores do banco. Uma das cláusulas do documento determina que os gestores sejam orientados sobre práticas de gestão equilibradas, respeitosas, responsáveis e éticas.
“Por isso o Sindicato enfatiza a importância da transparência e do respeito na forma como as metas são estabelecidas e que as regras não mudem no meio do jogo”, afirma Wanessa de Queiroz. “Mais do que isso, o banco se comprometeu a negociar com o movimento sindical melhorias em relação à cobrança de metas, mas ao invés disso, o que estamos verificando com essas denúncias é o aumento dos abusos e desrespeitos contra os trabalhadores.”
O engessamento da regra de captação de novos clientes, aliado ao aumento das metas no meio do mês, leva grande parte desses profissionais a enfrentar muitas dificuldades para entregar os resultados. Isso impede que recebam a remuneração variável, que pode representar até 20% da renda anual.
“O Santander oferece a possibilidade de ganhos extraordinários que dificilmente são atingidos porque as regras são mudadas a todo momento, e o esforço dos trabalhadores acaba beneficiando apenas o banco”, critica a dirigente Wanessa de Queiroz, do Sindicato dos Bancários de São Paulo. “Além disso, quando não atingem a remuneração variável, os empregados ficam mais suscetíveis à demissão”, acrescenta.
Recentemente o Santander renovou, junto ao Sindicato, o acordo coletivo aditivo dos trabalhadores do banco. Uma das cláusulas do documento determina que os gestores sejam orientados sobre práticas de gestão equilibradas, respeitosas, responsáveis e éticas.
“Por isso o Sindicato enfatiza a importância da transparência e do respeito na forma como as metas são estabelecidas e que as regras não mudem no meio do jogo”, afirma Wanessa de Queiroz. “Mais do que isso, o banco se comprometeu a negociar com o movimento sindical melhorias em relação à cobrança de metas, mas ao invés disso, o que estamos verificando com essas denúncias é o aumento dos abusos e desrespeitos contra os trabalhadores.”
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