29/11/2016
Caso de demitida revela como banco tortura e ludibria seus funcionários
O Itaú insiste em causar sofrimento aos seus trabalhadores. A vítima da vez é uma funcionária que passou por inúmeros casos de assédio moral, desenvolveu doença psicológica por causa do tratamento recebido dos superiores e ainda foi demitida durante as férias, por telegrama, mesmo em posse de atestado médico comprovando a doença.
Para coroar o festival de perversidades, o banco se nega a homologar a demissão. Sem esse trâmite, a trabalhadora não consegue requerer as verbas rescisórias trabalhistas.
A bancária foi demitida em 2011 após sofrer assédio moral comprovado. Ela então procurou o Sindicato dos Bancários de São Paulo, que obteve liminar judicial garantindo sua reintegração. Continuou a trabalhar até agosto de 2016, quando a Justiça acatou recurso do banco, que a demitiu e agora se nega a fazer a homologação e a pagar as verbas rescisórias referentes a esses cinco anos.
“Essa situação impossibilita a bancária de dar prosseguimento à sua vida”, salienta Carlos Damarindo, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato. “Ela trabalhou após a liminar concedida durante cinco anos, colaborou com sua força de trabalho para o lucro do banco, foi bem avaliada, mas por retaliação, o banco se nega a homologar a demissão, prejudicando-a duplamente, pois agora ela não dispõe de convênio médico, está desempregada, não pode dar entrada no seguro desemprego e nem pode sacar o FGTS. É uma postura desumana”, protesta.
Diante da situação, o Sindicato dos Bancários de São Paulo paralisou durante vários dias a agência onde a bancária trabalhava. O banco tentou impedir o protesto pela via judicial, mas perdeu a ação. O Sindicato, então, suspendeu a paralisação buscando o retorno das negociações, mas ainda não houve aceno do banco.
“De boa fé suspendemos a paralisação acreditando que o banco fosse voltar a negociar, o que não ocorreu. De certa forma, o Itaú nos enganou”, protesta Damarindo. “O Sindicato cobra a homologação que garanta a trabalhadora todas as verbas rescisórias relativas a esse período de cinco anos trabalhados entre a concessão da liminar, em 2011 e a demissão definitiva, em agosto deste ano. Já enviamos uma carta à vice-presidenta do banco e aguardamos uma resposta”, acrescenta o secretário.
A bancária foi demitida em 2011 após sofrer assédio moral comprovado. Ela então procurou o Sindicato dos Bancários de São Paulo, que obteve liminar judicial garantindo sua reintegração. Continuou a trabalhar até agosto de 2016, quando a Justiça acatou recurso do banco, que a demitiu e agora se nega a fazer a homologação e a pagar as verbas rescisórias referentes a esses cinco anos.
“Essa situação impossibilita a bancária de dar prosseguimento à sua vida”, salienta Carlos Damarindo, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato. “Ela trabalhou após a liminar concedida durante cinco anos, colaborou com sua força de trabalho para o lucro do banco, foi bem avaliada, mas por retaliação, o banco se nega a homologar a demissão, prejudicando-a duplamente, pois agora ela não dispõe de convênio médico, está desempregada, não pode dar entrada no seguro desemprego e nem pode sacar o FGTS. É uma postura desumana”, protesta.
Diante da situação, o Sindicato dos Bancários de São Paulo paralisou durante vários dias a agência onde a bancária trabalhava. O banco tentou impedir o protesto pela via judicial, mas perdeu a ação. O Sindicato, então, suspendeu a paralisação buscando o retorno das negociações, mas ainda não houve aceno do banco.
“De boa fé suspendemos a paralisação acreditando que o banco fosse voltar a negociar, o que não ocorreu. De certa forma, o Itaú nos enganou”, protesta Damarindo. “O Sindicato cobra a homologação que garanta a trabalhadora todas as verbas rescisórias relativas a esse período de cinco anos trabalhados entre a concessão da liminar, em 2011 e a demissão definitiva, em agosto deste ano. Já enviamos uma carta à vice-presidenta do banco e aguardamos uma resposta”, acrescenta o secretário.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Trabalhadores denunciam: BC atua como inimigo do país com a prática de juros altos
- Participação dos trabalhadores na gestão das empresas é de interesse público
- Sindicato denuncia abusos do Santander no Dia Nacional de Luta e reafirma defesa dos bancários
- Novas regras do saque-aniversário do FGTS entram em vigor
- Trabalhadores vão às ruas, nesta terça-feira (4), para exigir queda na Selic
- Enquete da Câmara confirma rejeição da população à Reforma Administrativa
- Centrais Sindicais se reúnem com ministro Boulos para debater pautas da Classe Trabalhadora
- Nota de Falecimento: Antônia Garcia de Freitas
- Brasil bate novo recorde de carteira assinada, no rendimento real e na queda de desemprego
- Bradesco segue demitindo enquanto lucro cresce 28,2%
- 30 de outubro de 1985: a greve das 6 horas que parou a Caixa completa 40 anos
- CUT repudia Operação Contenção que deixou dezenas de mortos no RJ
- Após cobrança do movimento sindical, BB retoma substituições temporárias
- Lucro do Santander cresce 15,1% em nove meses e chega a R$ 11,5 bilhões, enquanto banco segue fechando postos de trabalho
- PL 1739 é mais uma vez retirado da pauta de votação da CAS do Senado