Vestidos de preto, bancários realizam Black Friday no Banco do Brasil
Os funcionários do Banco do Brasil de todo o país realizaram, na sexta-feira (25), um Dia Nacional de Mobilização para mostrar sua indignação diante das medidas anunciadas pelo banco. Eles foram trabalhar de preto em protesto contra os cortes de empregos e agências anunciados no último fim de semana.
Dirigentes do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região aproveitaram a oportunidade para percorrer algumas agências e dialogar com os trabalhadores. "Tivemos ótimas conversas sobre a situação do BB e obtivemos informações importantes para ampliar o debate. Sentimos o interesse em mobilização", resumiu o presidente Roberto Carlos Vicentim, que esteve nas agências de Borborema e Itápolis.
No domingo, 20 de novembro, o banco divulgou que reduzirá sua estrutura em todas as áreas, principalmente na rede de agências, onde 379 serão transformadas em postos de atendimento e 402 serão fechadas. Além disso, foi anunciado um Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI) com público alvo de 18.000 funcionários.
Para os trabalhadores, um pacote de medidas tão agressivas deveria ter sido discutido com a sociedade e os funcionários, e não apenas informado pela imprensa. Os fechamentos de centros de serviços e agências trarão prejuízos para muitos bancários, que cobram respeito e a abertura de um canal de negociação com o Banco do Brasil.
Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, salientou que a boa participação de bancárias e bancários dos diversos cantos do país, vestidos de preto em chamamento ao Dia de Indignação no BB, mostra que o pacote de fechamento de agências, redução de dotação nas diversas unidades, criou um clima de apreensão nos mais diversos públicos dos funcionários do BB.
“O casamento do pacote de corte do BB com a "black friday" do comércio aumentou ainda mais a indignação dos funcionários, uma vez que fica claro a grande liquidação promovida pelo BB em agências, cargos, funções, salários e unidades. O banco precisa prestar atenção aos seus funcionários e ver que existe uma grande comoção pelos prejuízos causados pelo pacote cortes”, alertou.
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