28/10/2016
Santander: agências de negócios lesam clientes e bancários
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A iniciativa do Santander de transformar parte de suas agências convencionais em unidades voltadas para negócios, as chamadas “agências de negócios”, está prejudicando seriamente o atendimento à população e colocando em risco a segurança de bancários e clientes.
A medida extingue todos os caixas das unidades e retira desses locais vigilantes e portas giratórias, arriscando a vida de funcionários e clientes. Diante da grave situação, decorrente de decisão unilateral da direção do banco espanhol, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região realizou na quinta-feira 27 protestos em todas as agências transformadas em unidades de negócios e também nas regionais responsáveis pelas mesmas.
“O Santander seleciona clientes potenciais para agências de negócios, e a população fica sem atendimento. É um absurdo que um banco estrangeiro, portador de concessão pública, tenha uma postura tão discriminatória. Essa estratégia está incluída no plano equivocado de corte de custos do presidente Sérgio Rial. Ao invés de prejudicar funcionários e clientes, o banco deveria reduzir os ganhos milionários dos seus altos executivos. Só com tarifas cobradas dos clientes, receita que teve crescimento de 11,9% em 12 meses, o Santander cobre 152% das suas despesas com pessoal”, critica o dirigente do sindicato paulistano André Camorozano.
Segurança
No mesmo contexto de redução de custos, o Santander extinguiu a função dos vigilantes que cobriam o horário do almoço, conhecidos como “almocistas”, obrigando vigilantes permanentes a almoçarem antes da abertura da agência, às 9 horas, ou após o fechamento. Entretanto, em recente decisão judicial, o Tribunal Regional do Trabalho determinou que o banco respeite o horário de descanso intrajornada dos vigilantes, sob pena de multa diária no valor de R$ 1 mil por trabalhador.
A medida extingue todos os caixas das unidades e retira desses locais vigilantes e portas giratórias, arriscando a vida de funcionários e clientes. Diante da grave situação, decorrente de decisão unilateral da direção do banco espanhol, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região realizou na quinta-feira 27 protestos em todas as agências transformadas em unidades de negócios e também nas regionais responsáveis pelas mesmas.
“O Santander seleciona clientes potenciais para agências de negócios, e a população fica sem atendimento. É um absurdo que um banco estrangeiro, portador de concessão pública, tenha uma postura tão discriminatória. Essa estratégia está incluída no plano equivocado de corte de custos do presidente Sérgio Rial. Ao invés de prejudicar funcionários e clientes, o banco deveria reduzir os ganhos milionários dos seus altos executivos. Só com tarifas cobradas dos clientes, receita que teve crescimento de 11,9% em 12 meses, o Santander cobre 152% das suas despesas com pessoal”, critica o dirigente do sindicato paulistano André Camorozano.
Segurança
No mesmo contexto de redução de custos, o Santander extinguiu a função dos vigilantes que cobriam o horário do almoço, conhecidos como “almocistas”, obrigando vigilantes permanentes a almoçarem antes da abertura da agência, às 9 horas, ou após o fechamento. Entretanto, em recente decisão judicial, o Tribunal Regional do Trabalho determinou que o banco respeite o horário de descanso intrajornada dos vigilantes, sob pena de multa diária no valor de R$ 1 mil por trabalhador.
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