Impasse nas negociações do aditivo com Santander

Prosseguem sem avanços as negociações entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) com a direção do Santander sobre o acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Na quinta-feira 20, os negociadores do banco não trouxeram respostas às reivindicações dos trabalhadores, mesmo estando com a pauta desde maio. Afirmaram apenas que voltariam a analisar temas do documento. Não há data para nova rodada.
“Chegamos a um impasse, pois enquanto o banco não mostrar disposição de atender nossas propostas não renovaremos o acordo”, afirma a coordenadora da COE, Maria Rosani.
Os dirigentes sindicais insistiram que os funcionários têm de receber valores maiores que em anos anteriores pelo Programa Próprio de Remuneração Santander (PPRS); que o valor das bolsas de estudos tem de ser reajustado e que as metas sejam factíveis e não sofram alterações de uma hora para outra.
Outro ponto considerado relevante pela COE é que o Santander volte a considerar os filhos com idade de 21 a 24 como dependente do funcionário no plano de saúde. De forma unilateral, o banco os enquadrou como agregados, obrigando muitos bancários a retirá-los do convênio médico devido ao alto custo financeiro.
“O Santander é o único entre os grandes bancos que tomou essa medida. Verdadeira punição aos bancários que têm filhos nessa idade, pois não conseguem arcar com essa despesa. Nossa reivindicação é que, comprovando que estão estudando e desempregados, prossigam na categoria de dependentes pelo convênio.”
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região foi representado pelo diretor Aparecido Augusto Marcelo.
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