28/04/2016
Santander demite trabalhadores com requintes de crueldade

O que a gente pode fazer por você hoje? O slogan da peça publicitária do Santander esconde dura realidade imposta pela atual política de recursos humanos do banco espanhol no Brasil: a demissão de diversos trabalhadores, inclusive, em estabilidade pré-aposentadoria, prestes a ter a garantia de emprego e até em tratamento oncológico. O Sindicato reivindicou a reintegração dos funcionários, mas até o final da tarde de quarta 27, sem resposta.
Dirigentes sindicais apuraram que grande parte dos atingidos tem mais de 20 anos de empresa, como é o caso de uma dispensada faltando apenas dois meses para entrar na estabilidade pré-aposentadoria garantida na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
“Entregaram uma carta e falaram que estava demitida, sem qualquer explicação. Chorei por quase uma semana. E até minha filha sentiu essa angústia e ia às lágrimas ao meu lado”, desabafa. “Sempre me dediquei. Ninguém fica por mais de 25 anos numa empresa se não tiver competência. E tenho certeza de que o problema está numa gestão equivocada. Recebia mais de dez mensagens de cobranças diariamente, o mesmo ocorria com meus colegas. Massacram as pessoas e depois as descartam.”
Outra trabalhadora viveu situação similar, a diferença é que estava em plena estabilidade pré-aposentadoria quando foi demitida. “Chegava às 8h e saía 19h30 quase todos os dias. Devido ao estresse constante adoeci, mas deixei de ir ao médico com receio de ser mandada embora”, diz. “Sempre tive uma boa carteira de clientes, que foram fidelizados devido ao meu trabalho. Então, minha demissão, além de irregular, foi injusta.”
Outro depoimento chama a atenção devido ao Santander nem sequer respeitar o estado clínico de seus funcionários. “Fiquei afastada para recuperação de um câncer, que ainda controlo por meio de quimioterapia oral. O programa Retorne Bem me reconduziu à agência, mas com a recomendação de não lidar com atendimento ao público. Os gestores ignoraram a orientação médica e me colocaram para venda de produtos. Exerci a função o melhor que pude. Mas acabei sendo dispensada.”
Dirigentes sindicais apuraram que grande parte dos atingidos tem mais de 20 anos de empresa, como é o caso de uma dispensada faltando apenas dois meses para entrar na estabilidade pré-aposentadoria garantida na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
“Entregaram uma carta e falaram que estava demitida, sem qualquer explicação. Chorei por quase uma semana. E até minha filha sentiu essa angústia e ia às lágrimas ao meu lado”, desabafa. “Sempre me dediquei. Ninguém fica por mais de 25 anos numa empresa se não tiver competência. E tenho certeza de que o problema está numa gestão equivocada. Recebia mais de dez mensagens de cobranças diariamente, o mesmo ocorria com meus colegas. Massacram as pessoas e depois as descartam.”
Outra trabalhadora viveu situação similar, a diferença é que estava em plena estabilidade pré-aposentadoria quando foi demitida. “Chegava às 8h e saía 19h30 quase todos os dias. Devido ao estresse constante adoeci, mas deixei de ir ao médico com receio de ser mandada embora”, diz. “Sempre tive uma boa carteira de clientes, que foram fidelizados devido ao meu trabalho. Então, minha demissão, além de irregular, foi injusta.”
Outro depoimento chama a atenção devido ao Santander nem sequer respeitar o estado clínico de seus funcionários. “Fiquei afastada para recuperação de um câncer, que ainda controlo por meio de quimioterapia oral. O programa Retorne Bem me reconduziu à agência, mas com a recomendação de não lidar com atendimento ao público. Os gestores ignoraram a orientação médica e me colocaram para venda de produtos. Exerci a função o melhor que pude. Mas acabei sendo dispensada.”
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