31/03/2016
Santander, o que você pode fazer pelos bancários?
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O Santander está penalizando, por meio de advertências escritas, bancários que tiveram suas vendas canceladas por clientes. A denúncia foi feita por diversos funcionários ao Sindicato, que aponta a cobrança excessiva por metas abusivas como responsável pelo problema. A representação da categoria mantém canal de denúncias contra o assédio moral (clique aqui) que garante o sigilo absoluto da vítima.
“O Santander continua com uma gestão equivocada que provoca adoecimento tanto pela cobrança exacerbada por resultados quanto pela ameaça constante de demissão caso o funcionário não atinja as metas estipuladas. E, ainda por cima, somos penalizados se o cliente cancelar algum produto”, denuncia a dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e funcionária do Santander Wanessa Queiroz. “A prática está inclusive em desacordo com a nova estratégia alardeada pelo marketing do banco, baseada nas necessidades do cliente e cujo mote é 'o que a gente pode fazer por você hoje?'.”
O depoimento de uma gerente reforça a avaliação de Wanessa. “Nós somos excessivamente cobrados para vender produtos e ainda tem uma tabela que compara o que foi vendido versus o que foi cancelado”, relata. “Com isso os funcionários que tiveram cancelamentos são expostos nas reuniões com o diretor de rede.”
O Santander assinou acordo aditivo (clique aqui) se comprometendo a coibir a exposição dos funcionários em rankings, seja em reuniões diárias, via e-mail ou em áudio conferências. As advertências foram confirmadas pelo banco “em casos pontuais”, alegando que o bancário é repreendido se o cliente cancelar o contrato em um período menor de três meses de vigência.
“O Santander continua com uma gestão equivocada que provoca adoecimento tanto pela cobrança exacerbada por resultados quanto pela ameaça constante de demissão caso o funcionário não atinja as metas estipuladas. E, ainda por cima, somos penalizados se o cliente cancelar algum produto”, denuncia a dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e funcionária do Santander Wanessa Queiroz. “A prática está inclusive em desacordo com a nova estratégia alardeada pelo marketing do banco, baseada nas necessidades do cliente e cujo mote é 'o que a gente pode fazer por você hoje?'.”
O depoimento de uma gerente reforça a avaliação de Wanessa. “Nós somos excessivamente cobrados para vender produtos e ainda tem uma tabela que compara o que foi vendido versus o que foi cancelado”, relata. “Com isso os funcionários que tiveram cancelamentos são expostos nas reuniões com o diretor de rede.”
O Santander assinou acordo aditivo (clique aqui) se comprometendo a coibir a exposição dos funcionários em rankings, seja em reuniões diárias, via e-mail ou em áudio conferências. As advertências foram confirmadas pelo banco “em casos pontuais”, alegando que o bancário é repreendido se o cliente cancelar o contrato em um período menor de três meses de vigência.
“O bancário não tem poder sobre a decisão do cliente, portanto não pode ser penalizado pelo cancelamento do produto”, critica Wanessa. “Nós sofremos uma cobrança absurda para dar um resultado exorbitante ao banco, e diante de toda essa pressão ainda temos nos preocupar se o cliente vai manter a contratação do produto.”
Segundo a gerente entrevistada, a cobrança diária por metas é uma dos responsáveis por um quadro que gera aumento da pressão, assédio moral e adoecimento. “Conheço gente que está muito abalada emocionalmente por causa das metas, não consegue nem dormir à noite, está indo ao psiquiatra e tomando tranquilizante para aguentar”, relata.
“O Santander penaliza bancários e clientes com uma gestão contrária àquela divulgada nos seus comerciais, mostrando mais uma vez que não alia o discurso a prática”, afirma Wanessa Queiroz. “Cobramos do banco para que adote de fato sua nova estratégia baseada apenas nas necessidades dos clientes e respeite os acordos assinados com o movimento sindical que determinam equilíbrio e respeito na cobrança de resultados.”
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