08/12/2015
Sindicato alerta caixas contra demissões por justa causa
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Um dos principais avanços das negociações específicas entre os representantes dos trabalhadores e do Santander é a elaboração de comunicado estabelecendo que os caixas não podem ser cobrados pelo cumprimento de metas. O compromisso foi assegurado em reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) e está valendo desde 2013.
Mesmo assim, seja pelo desconhecimento ou pela pressão de gestores, muitos caixas são cobrados para atingir metas cada vez maiores e, por conta disso, acabam cometendo equívocos que levam a demissões por justa causa.
“Colocar um pagamento em débito automático ou uma poupança programada sem autorização do cliente são alguns dos motivos para os cortes. Medidas que alguns bancários, desesperados, tomam para cumprir metas e tentar preservar o emprego. Só que isso é irregular e o banco demite por justa causa”, explica Maria Rosani, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
“Temos questionado o Santander sobre esses cortes, mas é essencial que o bancário tome todos os cuidados. Se for cobrado por metas deve denunciar, pois elas não podem servir como parâmetro de avaliação. Isso está garantido em negociação com o Santander”, acrescenta.
A dirigente sindical reforça: se o banco espanhol quer melhorar seus resultados tem de investir na valorização dos trabalhadores e contratar mais pessoas para as agências e concentrações. “Só assim o caixa vai poder exercer seu trabalho com segurança e sem essa pressão descabida e irregular.”
Mesmo assim, seja pelo desconhecimento ou pela pressão de gestores, muitos caixas são cobrados para atingir metas cada vez maiores e, por conta disso, acabam cometendo equívocos que levam a demissões por justa causa.
“Colocar um pagamento em débito automático ou uma poupança programada sem autorização do cliente são alguns dos motivos para os cortes. Medidas que alguns bancários, desesperados, tomam para cumprir metas e tentar preservar o emprego. Só que isso é irregular e o banco demite por justa causa”, explica Maria Rosani, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
“Temos questionado o Santander sobre esses cortes, mas é essencial que o bancário tome todos os cuidados. Se for cobrado por metas deve denunciar, pois elas não podem servir como parâmetro de avaliação. Isso está garantido em negociação com o Santander”, acrescenta.
A dirigente sindical reforça: se o banco espanhol quer melhorar seus resultados tem de investir na valorização dos trabalhadores e contratar mais pessoas para as agências e concentrações. “Só assim o caixa vai poder exercer seu trabalho com segurança e sem essa pressão descabida e irregular.”
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