21/08/2015
Jeito Certo não diminui metas e bancários continuam sob pressão

O que deveria ser a solução para o fim das metas abusivas no Santander se transformou em mais um problema para os bancários. É que o banco instituiu o Programa Jeito Certo, anunciado como uma mudança na política de vendas, que busca oferecer apenas produtos adequados para cada perfil de cliente.
Até aí tudo bem, só que isso se traduziu em mais acúmulo de trabalho, pois além de cumprir os resultados estipuladas pelo novo programa, o bancário continua tendo de cumprir 150% das metas de campanhas que são redefinidas pelo banco a todo momento.
“Fui informado pela regional no final do mês de julho que o maior peso na avaliação seria a entrega da meta de seguros, uma meta abusiva, e se o critério seria esse, por que não informaram no começo do jogo?”, questiona um funcionário do Santander.
Acompanhada das metas abusivas, vem a ameaça para o seu cumprimento e as consequências: adoecimento e afastamento, como relata um outro bancário. “A regional cobra que temos de entregar a meta, que não temos mais desculpas e que a nossa avaliação vai ser prejudicada se não entregarmos. A consequência disso é que dois funcionários foram afastados só este mês”, relata.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo acionou o Santander sobre as denúncias, e o banco respondeu que iria apurar. Entretanto, não deu qualquer retorno.
Equilíbrio, respeito e ética
No ano passado, o Santander se comprometeu com o movimento sindical, por meio da ratificação do acordo coletivo aditivo dos trabalhadores do banco, a orientar seus gestores sobre boas práticas de gestão para que as relações de trabalho sejam cada vez mais equilibradas, respeitosas, responsáveis e éticas.
Entretanto, denúncias mostram que alguns gestores não estão cumprindo com aquilo que foi estabelecido entre o banco e o movimento sindical – que exige que os trabalhadores sejam respeitados e o Santander se comprometa com a promoção de um ambiente de trabalho equilibrado, respeitoso responsável e ético, exatamente como está descrito no acordo coletivo assinado pelo banco.
Até aí tudo bem, só que isso se traduziu em mais acúmulo de trabalho, pois além de cumprir os resultados estipuladas pelo novo programa, o bancário continua tendo de cumprir 150% das metas de campanhas que são redefinidas pelo banco a todo momento.
“Fui informado pela regional no final do mês de julho que o maior peso na avaliação seria a entrega da meta de seguros, uma meta abusiva, e se o critério seria esse, por que não informaram no começo do jogo?”, questiona um funcionário do Santander.
Acompanhada das metas abusivas, vem a ameaça para o seu cumprimento e as consequências: adoecimento e afastamento, como relata um outro bancário. “A regional cobra que temos de entregar a meta, que não temos mais desculpas e que a nossa avaliação vai ser prejudicada se não entregarmos. A consequência disso é que dois funcionários foram afastados só este mês”, relata.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo acionou o Santander sobre as denúncias, e o banco respondeu que iria apurar. Entretanto, não deu qualquer retorno.
Equilíbrio, respeito e ética
No ano passado, o Santander se comprometeu com o movimento sindical, por meio da ratificação do acordo coletivo aditivo dos trabalhadores do banco, a orientar seus gestores sobre boas práticas de gestão para que as relações de trabalho sejam cada vez mais equilibradas, respeitosas, responsáveis e éticas.
Entretanto, denúncias mostram que alguns gestores não estão cumprindo com aquilo que foi estabelecido entre o banco e o movimento sindical – que exige que os trabalhadores sejam respeitados e o Santander se comprometa com a promoção de um ambiente de trabalho equilibrado, respeitoso responsável e ético, exatamente como está descrito no acordo coletivo assinado pelo banco.
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