11/11/2014
Protestos contra demissões em massa no HSBC ganham força

Desde a última quinta-feira, 6, quando o HSBC iniciou um processo de demissões em massa, os bancários de Curitiba, onde fica a sede do banco no Brasil, estão paralisando as atividades nas agências em protesto contra a política de demissões do banco. Os atos continuaram nesta segunda-feira, 10, quando o número de demitidos na capital paranaense já ultrapassou a marca dos 200, podendo chegar a mil bancários sem emprego em todo o país.
A medida radical do HSBC vai contra o que foi prometido aos dirigentes sindicais em dezembro de 2013, quando o banco afirmou que apesar das várias reestruturações em curso, não ocorreriam demissões em massa, nem fechamento de agências.
"O HSBC não quis marcar nenhuma reunião e, ao ser questionado sobre o número total de demissões que pretende realizar, disse que não irá comentar o assunto", destaca Cristiane Zacarias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região Luiz Eduardo Campolungo comentou que as demissões em massa podem afetar os bancários de todo o Brasil: “Estima-se que mil bancários serão demitidos no país, isso é inadmissível. O banco está descumprindo a própria palavra, afinal, disseram que não haveria demissões em massa. Vamos pressionar o HSBC até conseguirmos uma reunião para tratar desse assunto com a diretoria do banco”.
Desde a última segunda-feira, 10, além dos quatro centros administrativos em Curitiba (Palácio Avenida, Vila Hauer, Xaxim e Kennedy), estão fechadas mais 14 agências na cidade: André de Barros, Brasílio Itiberê, Ceasa, Centro Cívico, Comendador Araújo, Hauer, João Negrão, Juvevê, Marechal Deodoro, Mercês, Novo Mundo, Orleans, Parolin e Passarela.
A paralisação segue por tempo indeterminado. Em Curitiba e região, são 34 agências bancárias do HSBC e cerca de 5,5 mil funcionários.
A medida radical do HSBC vai contra o que foi prometido aos dirigentes sindicais em dezembro de 2013, quando o banco afirmou que apesar das várias reestruturações em curso, não ocorreriam demissões em massa, nem fechamento de agências.
"O HSBC não quis marcar nenhuma reunião e, ao ser questionado sobre o número total de demissões que pretende realizar, disse que não irá comentar o assunto", destaca Cristiane Zacarias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região Luiz Eduardo Campolungo comentou que as demissões em massa podem afetar os bancários de todo o Brasil: “Estima-se que mil bancários serão demitidos no país, isso é inadmissível. O banco está descumprindo a própria palavra, afinal, disseram que não haveria demissões em massa. Vamos pressionar o HSBC até conseguirmos uma reunião para tratar desse assunto com a diretoria do banco”.
Desde a última segunda-feira, 10, além dos quatro centros administrativos em Curitiba (Palácio Avenida, Vila Hauer, Xaxim e Kennedy), estão fechadas mais 14 agências na cidade: André de Barros, Brasílio Itiberê, Ceasa, Centro Cívico, Comendador Araújo, Hauer, João Negrão, Juvevê, Marechal Deodoro, Mercês, Novo Mundo, Orleans, Parolin e Passarela.
A paralisação segue por tempo indeterminado. Em Curitiba e região, são 34 agências bancárias do HSBC e cerca de 5,5 mil funcionários.
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