Os funcionários do Banco do Brasil, lado do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, realizam nesta quinta-feira (27) um Dia de Luta para protestar pela implementação do teletrabalho (home office) e dos protocolos de segurança sanitária contra covid-19 e Influenza (H3N2); e contra a direção do BB, que vem priorizando as metas e o lucro em detrimento da saúde e da vida de clientes e trabalhadores.

Os protestos ocorrem em todo o país, com o apoio de demais entidades representativas da categoria.

Em Catanduva e região, dirigentes sindicais percorreram as agências para fiscalizar as condições de trabalho e dialogar com os bancários sobre a política negacionista e irresponsável do BB diante do novo surto de Covid-19 e Influenza, que tem colocado em risco a vida dos trabalhadores. Na ocasião foi, ainda, distribuído um manifesto e realizado, às 11h, um tuitaço com a hashtag #DiaDeLutaBB para cobrar transparência e respeito. Os trabalhadores também foram orientados a vestirem cor preta em protesto contra a atitude negligente da direção do banco. 

Em dezembro, mesmo diante do evidente cenário de aumento de transmissões da covid-19, a direção do BB insistiu em acabar com o home office.

E, no início de janeiro, sem nenhuma negociação com o movimento sindical – e já com o número de infecções aumentando exponencialmente no banco e de internações batendo recordes no Brasil –, o comando da empresa divulgou um novo Manual do Trabalho, sem o item que previa o encerramento do expediente em unidades, na hipótese de confirmação de trabalhador contaminado nas últimas 72 horas.
 
Reivindicações do movimento sindical e dos bancários

- Implementação dos protocolos de segurança sanitária contra covid-19 e Influenza (H3N2) em todas as unidades e agências do BB.

- Encaminhamento de todos os empregados com alguma comorbidade, e os que trabalham em departamentos de prédios comerciais, sem atendimento ao público, para o home office.

"É um disparate a forma como o atual corpo diretivo do Banco do Brasil, alinhado à política negacionista do governo Bolsonaro na gestão Paulo Guedes, lida com a pandemia de Covid-19, a ponto de colocar em risco a vida dos funcionários que constroem diariamente o resultado no BB. O Sindicato e demais entidades, junto com os trabalhadores, estamos cobrando da direção do banco apenas o que é essencial neste momento, que é a implementação de medidas que visem a priorização da saúde e da vida das trabalhadoras e dos trabalhadores, e que também tenham impacto na proteção aos clientes e usuários", ressaltou Roberto Vicentim, presidente do Sindicato.

“A pandemia ainda não acabou. O retorno, sem o cumprimento de protocolo específico, é irresponsável. O BB é controlado pelo governo federal, e sabemos de onde vem este tipo de comportamento. Seguimos monitorando as agências em nossa base e cobrando que as medidas de segurança sejam rigorosamente cumpridas. Qualquer desrespeito às medidas de segurança em seu local de trabalho ou ameaça a sua proteção e de seus colegas, funcionário do Banco do Brasil, contate-nos imediatamente. É fundamental que haja essa comunicação entre o trabalhador e o Sindicato para que possamos tomar todas as providências cabíveis, para fazer valer os direitos e garantir a preservação da saúde da categoria", acrescentou o diretor Luiz Eduardo Campolungo.

Procure o Sindicato

A participação dos trabalhadores neste processo é fundamental para garantir a saúde de todos. Para isso, devem se manter conectados ao Sindicato, denunciando as condições de trabalho. O sigilo é absoluto!

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> Você pode entrar em contato diretamente com um de nossos diretores através de seus contatos pessoais. Confira: Roberto Vicentim - (17) 99135-3215, Júlio Trigo - (17) 99191-6750, Antônio Júlio Gonçalves Neto (Tony) - (17) 99141-0844, Sérgio L. De Castro Ribeiro (Chimbica) - (17) 99707-1017, Luiz Eduardo Campolungo - (17) 99136-7822 e Luiz César de Freitas (Alemão) - (11) 99145-5186

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