28/04/2021

28 de abril: Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho


 
O mês de abril é o mês da conscientização em relação à saúde do trabalhador. Além do dia 7 - Dia Mundial de Saúde, há também o dia 28, quando é celebrado o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.

Pelo segundo ano consecutivo, o país enfrenta um período bem difícil por conta do agravamento da pandemia e as mortes causadas pela covid-19. Vários países já conseguiram vacinar em massa a sua população e já estão voltando aos poucos a ter uma vida normal.

Enquanto isso, o Brasil assiste a milhares de mortes diárias sem nenhuma perspectiva de melhora rápida por conta de fatores como o negacionismo do governo federal que, além de negligenciar a doença, não adquiriu vacinas em tempo hábil, e segue desacreditando e incentivando parte da população a ser anti-ciência. E com isso, a economia patina e o desemprego aumenta por falta de políticas para as empresas, que sofrem com o abre e fecha dos estabelecimentos devido à necessidade de isolamento social e à piora da pandemia.

“Na luta contra o novo coronavírus, categorias como a bancária e de profissionais de saúde têm pagado um alto preço. Frente a isso, o Sindicato, representado nas negociações pelo Comando Nacional dos Bancários, tem buscado diariamente a implantação de medidas para preservar a saúde dos trabalhadores e a disseminação da doença. A luta em defesa da saúde de bancários é cotidiana e ultrapassa fronteiras entre patrão e empregado. Ela passa, também, pelo fortalecimento de políticas públicas de Estado, pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), pela implementação das convenções da Organização Internacional do trabalho (OIT) e, principalmente, pela garantia dos princípios da Seguridade Social. Muito mais do que remuneração, precisamos ter nossa saúde preservada, nosso direito a um trabalho digno e decente”, ressalta Vicentim.

Como os bancos são considerados um serviço essencial na pandemia, juntamente com alguns setores do comércio de alimentos, saúde e outros, os bancários se tornaram muito vulneráveis ao risco de contaminação por covid-19 por trabalharem em um local fechado por pelo menos 6 horas por dia. A pressão para quem está na linha de frente ou para quem está no home office também fizeram aumentar os transtornos mentais. Em 2020, muitos trabalhadores procuram pelas entidades de representação da categoria relatando problemas relacionados ao estresse, ansiedade e depressão, como a Síndrome de Burnout, que é o esgotamento mental relacionado ao trabalho. Apesar do não fornecimento de números do INSS, em 2019 e 2020, as entidades sindicais registraram esse aumento dia após dia.

É cada vez mais frequente bancários procurarem por ajuda, com queixas sobre afastamento por motivos de doenças ocupacionais. O modelo organizacional praticado pelos bancos faz mais e mais vítimas a cada dia e trata os funcionários como descartáveis. Toda essa carga emocional, oriunda do medo da contaminação por Cocvid-19, de perder colegas e familiares para o vírus na pandemia, soma-se à pressão por metas diárias, ao assédio moral e ao medo de demissão, uma vez que os bancos descumpriram compromisso de não demitir na pandemia.

“Neste momento, o Sindicato redobra sua luta para garantir segurança e prevenção contra a doença no ambiente de trabalho. Nem no período da pandemia os bancos sossegam. As pressões por resultado continuam elevadas, sendo cobradas metas impossíveis de serem executadas, pois a atividade econômica está em colapso. Isso têm gerado a exposição dos colegas à riscos, mostrando a insensibilidade dos bancos. Para eles, o que importa são os resultados. A vida das pessoas é colocada em segundo plano. Por isso, não deixe sua saúde nas mãos do banco. O Sindicato pode te ajudar, te orientar e mostrar os melhores caminhos. Lutamos para que essas doenças sejam reconhecidas como doenças do trabalho já que até 2018, 57% dos afastamentos da categoria bancária foram por transtornos mentais e LER/Dort”, ressalta Vicentim.

Orientação do Sindicato

O movimento sindical luta para que os bancos garantam condições dignas de trabalho, sem assédio moral e sem metas abusivas. No entanto, individualmente, é importante que cada bancário e bancária que necessita de ajuda cuide de sua saúde já que ela é bem maior.

O Sindicato disponibiliza aos trabalhadores a emissão de CAT, a comunicação de acidente de trabalho, que ajuda o bancário a ter o direito reconhecido junto ao INSS, para poder fazer seu tratamento e uma estabilidade para cuidar de sua saúde, uma vez que os bancos se negam a fazer a comunicação para o funcionário não ter nenhum desses direitos.

Procure o Sindicato

O Sindicato está monitorando todos os locais de trabalho e alertando os bancários. Como as informações estão sendo atualizadas constantemente, deixamos aqui nossos canais de comunicação.

> Está com um problema no seu local de trabalho ou seu banco não está cumprindo o acordado? CLIQUE AQUI e denuncie. O sigilo é absoluto.

> Você pode entrar em contato diretamente com um de nossos diretores através de seus contatos pessoais. Confira: Roberto Vicentim - (17) 99135-3215, Júlio Trigo - (17) 99191-6750, Antônio Júlio Gonçalves Neto (Tony) - (17) 99141-0844, Sérgio L. De Castro Ribeiro (Chimbica) - (17) 99707-1017, Luiz Eduardo Campolungo - (17) 99136-7822 e Luiz César de Freitas (Alemão) - (11) 99145-5186

> Redes Sociais: nossos canais no Facebook e Instagram estão abertos, compartilhando informações do Sindicato e de interesse da sociedade sobre a pandemia.

> Quer receber notícias sobre o seu banco? Cadastre-se em nossa linha de transmissão no WhatsApp. Adicione o número (17) 99259-1987 nos seus contatos e envia uma mensagem informando seu nome, banco e cidade em que trabalha.
 
Fonte: Seeb SP, com edição de Seeb Catanduva

SINDICALIZE-SE

MAIS NOTÍCIAS