25/01/2017
Após cobrança dos bancários, Santander se manifesta sobre condições de trabalho
.jpg)
Após cobrança dos bancários, através do Sindicato de São Paulo, o Santander se reuniu novamente com os representantes dos trabalhadores na segunda-feira 23 e esclareceu questões relacionadas com as condições de trabalho no call center, comissão sobre venda de seguros, documento do último dia trabalhado (DUT) e adiantamento do parcelamento de férias.
Call Center – Sobre denúncias de que pausas estariam impactando de forma irregular a aderência – tempo que o trabalhador tem de ficar logado no sistema de atendimento – o banco apresentou a lista de pausas que não podem impactar nesta meta. São elas: atestado médico, problemas técnicos, ambulatório, PA ocupada, falta justificada, senha de acesso suspensa, audiência judicial, dispensa falecimento, treinamento, consulta médica e cliente em atrito.
Em relação à pausa toalete, que por acordo com o Sindicato e em respeito à legislação trabalhista não pode impactar na aderência, os representantes dos trabalhadores cobraram que a mesma seja incluída no grupo de pausas que não interferem na meta. O banco respondeu positivamente à reivindicação dos trabalhadores e se comprometeu a divulgar a lista de pausas que não impactam na aderência em portal interno.
“Reivindicamos também que o banco disponibilize para todos os trabalhadores, assim como acontece com a supervisão, o detalhamento da aderência. Transparência é fundamental”, relata o dirigente sindical e funcionário do Santander Anderson Pirota.
Sobre advertências decorrentes de reclamações de clientes ao Banco Central, o Santander firmou compromisso de apurar possíveis abusos de supervisores na aplicação dessas advertências sem relação direta com o trabalho do bancário. Além disso, o banco informou que será disponibilizado aos funcionários, com mais clareza, o detalhamento do processo de atendimento.
Outra reclamação dos trabalhadores está relacionada com o treinamento insuficiente para os que assumiram o atendimento do segmento cartões. O Santander informou que irá reforçar o treinamento.
“É fundamental que o bancário se aproprie de cada informação que o Santander se comprometeu em divulgar. Só assim terão efeitos reais no ambiente de trabalho. Caso os compromissos assumidos não sejam respeitados, o trabalhador deve denunciar ao Sindicato pelo Fale Conosco (escolha o setor site). O sigilo é garantido”, destaca Anderson.
Comissão sobre seguros – Ao abordar a comissão sobre a venda de seguros, o Santander trouxe para a reunião um técnico da área de incentivos, que explanou sobre o novo cálculo da Remuneração Variável (RV). Segundo ele, nos meses de janeiro e fevereiro ainda não foi implantada a nova fórmula, em virtude da inclusão de um acelerador da RV. De acordo com o banco, a partir de março o novo cálculo já estará valendo e, segundo o Santander, deve trazer benefícios aos bancários.
“O banco afirmou que não haverá qualquer prejuízo para a RV. Acompanharemos de perto a implantação da nova fórmula para garantir que de fato os trabalhadores não sejam prejudicados”, enfatiza o também dirigente do Sindicato e funcionário do Santander Maurício Danno.
DUT – Já sobre a redação do DUT (Documento do Último Dia Trabalhado), necessário para que o bancário que se afastou por doença do trabalho consiga dar entrada no pedido de benefício no INSS, o Santander afirmou que fará uma revisão do texto e apresentará o mesmo aos representantes dos trabalhadores.
“Reforçamos nossa cobrança para que o DUT traga apenas informações pertinentes ao documento. Não aceitamos a inclusão de qualquer outra informação, principalmente uma redação que possa induzir o perito do INSS a considerar um funcionário adoecido como apto para o trabalho”, explica o dirigente sindical e funcionário do Santander Marcelo Sá.
Parcelamento de férias – O banco se posicionou também sobre o parcelamento do adiantamento de férias, conquista prevista no acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O Santander justificou a demora em disponibilizar o direito aos bancários por questões técnicas na adaptação do seu sistema. Os representantes do banco afirmaram que a partir de 1º de abril os funcionários terão acesso ao parcelamento.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, que também acompanha as negociações do banco com a categoria, defende que o fim das práticas abusivas e as adequações necessárias são fundamentais para que os trabalhadores e os clientes não sejam prejudicados. "Mais uma vez, estamos cobrando o comprometimento do banco em benefício da categoria, afirmou Roberto Carlos Vicentim, presidente do Sindicato.
Denuncie – Para denunciar questões relacionadas com condições de trabalho e mudanças prejudiciais aos trabalhadores, os bancários devem procurar diretamente os dirigentes sindicais ou fazer a denúncia por meio do Fale Conosco, no site do seu Sindicato. O sigilo é absoluto.
Call Center – Sobre denúncias de que pausas estariam impactando de forma irregular a aderência – tempo que o trabalhador tem de ficar logado no sistema de atendimento – o banco apresentou a lista de pausas que não podem impactar nesta meta. São elas: atestado médico, problemas técnicos, ambulatório, PA ocupada, falta justificada, senha de acesso suspensa, audiência judicial, dispensa falecimento, treinamento, consulta médica e cliente em atrito.
Em relação à pausa toalete, que por acordo com o Sindicato e em respeito à legislação trabalhista não pode impactar na aderência, os representantes dos trabalhadores cobraram que a mesma seja incluída no grupo de pausas que não interferem na meta. O banco respondeu positivamente à reivindicação dos trabalhadores e se comprometeu a divulgar a lista de pausas que não impactam na aderência em portal interno.
“Reivindicamos também que o banco disponibilize para todos os trabalhadores, assim como acontece com a supervisão, o detalhamento da aderência. Transparência é fundamental”, relata o dirigente sindical e funcionário do Santander Anderson Pirota.
Sobre advertências decorrentes de reclamações de clientes ao Banco Central, o Santander firmou compromisso de apurar possíveis abusos de supervisores na aplicação dessas advertências sem relação direta com o trabalho do bancário. Além disso, o banco informou que será disponibilizado aos funcionários, com mais clareza, o detalhamento do processo de atendimento.
Outra reclamação dos trabalhadores está relacionada com o treinamento insuficiente para os que assumiram o atendimento do segmento cartões. O Santander informou que irá reforçar o treinamento.
“É fundamental que o bancário se aproprie de cada informação que o Santander se comprometeu em divulgar. Só assim terão efeitos reais no ambiente de trabalho. Caso os compromissos assumidos não sejam respeitados, o trabalhador deve denunciar ao Sindicato pelo Fale Conosco (escolha o setor site). O sigilo é garantido”, destaca Anderson.
Comissão sobre seguros – Ao abordar a comissão sobre a venda de seguros, o Santander trouxe para a reunião um técnico da área de incentivos, que explanou sobre o novo cálculo da Remuneração Variável (RV). Segundo ele, nos meses de janeiro e fevereiro ainda não foi implantada a nova fórmula, em virtude da inclusão de um acelerador da RV. De acordo com o banco, a partir de março o novo cálculo já estará valendo e, segundo o Santander, deve trazer benefícios aos bancários.
“O banco afirmou que não haverá qualquer prejuízo para a RV. Acompanharemos de perto a implantação da nova fórmula para garantir que de fato os trabalhadores não sejam prejudicados”, enfatiza o também dirigente do Sindicato e funcionário do Santander Maurício Danno.
DUT – Já sobre a redação do DUT (Documento do Último Dia Trabalhado), necessário para que o bancário que se afastou por doença do trabalho consiga dar entrada no pedido de benefício no INSS, o Santander afirmou que fará uma revisão do texto e apresentará o mesmo aos representantes dos trabalhadores.
“Reforçamos nossa cobrança para que o DUT traga apenas informações pertinentes ao documento. Não aceitamos a inclusão de qualquer outra informação, principalmente uma redação que possa induzir o perito do INSS a considerar um funcionário adoecido como apto para o trabalho”, explica o dirigente sindical e funcionário do Santander Marcelo Sá.
Parcelamento de férias – O banco se posicionou também sobre o parcelamento do adiantamento de férias, conquista prevista no acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O Santander justificou a demora em disponibilizar o direito aos bancários por questões técnicas na adaptação do seu sistema. Os representantes do banco afirmaram que a partir de 1º de abril os funcionários terão acesso ao parcelamento.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, que também acompanha as negociações do banco com a categoria, defende que o fim das práticas abusivas e as adequações necessárias são fundamentais para que os trabalhadores e os clientes não sejam prejudicados. "Mais uma vez, estamos cobrando o comprometimento do banco em benefício da categoria, afirmou Roberto Carlos Vicentim, presidente do Sindicato.
Denuncie – Para denunciar questões relacionadas com condições de trabalho e mudanças prejudiciais aos trabalhadores, os bancários devem procurar diretamente os dirigentes sindicais ou fazer a denúncia por meio do Fale Conosco, no site do seu Sindicato. O sigilo é absoluto.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Representantes dos funcionários debatem com Banco do Brasil situação das horas negativas da pandemia
- Portabilidade de Empréstimos CLT passa a valer para dívidas antigas e crédito pessoal
- Bancária e bancário, já começou a Consulta Nacional 2025. Participe!
- Sindicato realiza reunião com empregados da Caixa em Catanduva para debater Saúde Caixa, Funcef e Reestruturação
- Na sede da UNI Global Union, bancários de diferentes países compartilham experiências e alinham ações
- Movimento sindical cobra explicações sobre boato de reestruturação na Caixa
- Banesprev: Juíza não defere liminar e pede informação atualizada sobre processos administrativos
- Caixa: Representação dos empregados cobra dados do Saúde Caixa
- Associados da Cassi votarão Relatório Anual de 2024 entre os dias 15 e 26 de maio
- Decisão sobre pejotização no STF pode prejudicar trabalhador e contas públicas
- Sindicato participa de apresentação do Relatório 2024 da Cassi, em São Paulo
- Terceira mesa sobre custeio da Cassi reforça premissas das entidades
- Fim do “bank” para quem não é banco? BC lança consulta para disciplinar nomes de instituições financeiras
- Em 2025, vai ter Consulta Nacional dos Bancários e Bancárias!
- 13 de maio: racismo não acabou e sociedade necessita de avanços