09/01/2017
Santander: aderência de 93% massacra bancários
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O Santander, além de elevar a aderência dos bancários do call center de 90% para 93% em 2017, está fazendo com que os trabalhadores utilizem o mínimo possível o banheiro se quiserem alcançar a meta, descumprindo assim a legislação trabalhista. A informação é do Sindicato dos Bancários de São Paulo. As denúncias foram apresentadas à entidade por diversos bancários.
De acordo com o dirigente sindical e funcionário do Santander, Anderson Pirota, para o cálculo da aderência, que consiste no tempo que o funcionário tem de estar logado no sistema de atendimento, gestores estão descontando idas ao toalete, pausa feedback, pausa ambulatório, problemas técnicos e atrasos para pausas programadas, mesmo quando em atendimento com cliente em atrito. Até mesmo faltas justificadas por atestados estão impactando na meta. Se todas as pausas são descontadas, como se manter dentro do limite de 25 minutos deslogado para jornada de seis horas?”, questiona Pirota.
“Além de impactar na aderência, qualquer atraso para pausa programada ou mesmo um problema técnico é descontado do tempo para toalete, que deveria ser livre. É um tratamento desumano. Com a prática, o bancário se vê impedido de ir ao banheiro se não quiser ser ainda mais prejudicado na sua aderência. E, se não for aderente, o funcionário pode ser penalizado e ter sua remuneração variável prejudicada”, explica.
O dirigente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Carlos Alberto Moretto, diz que essa é uma prática antiga do call center que contribui muito para o adoecimento dos bancários. "Eles não podem descansar, são controlados nas idas ao banheiro, pressionados para cumprir metas, ameaçados de demissão e assediados moralmente. As pausas são um direito do trabalhador acordado com os sindicatos", defende ele.
Além do acordo específico assinado pelo Santander junto ao Sindicato, a própria legislação trabalhista, a partir da Norma Regulamentadora 17 (NR 17), estabelecida pelo Ministério do Trabalho, determina que trabalhadores de call center tenham direito ao livre uso do banheiro e que podem deixar seu posto de trabalho, durante a jornada, para atender suas necessidades fisiológicas.
“Não estamos vendendo nossa saúde para o banco e sim nossa força de trabalho e conhecimento. Quando na sua publicidade o banco pergunta ´o que a gente pode fazer por você hoje?´, os trabalhadores conhecem a resposta: proporcionar condições dignas de trabalho”, destaca o dirigente do Sindocato dos Bancários de São Paulo. “Enviamos comunicado ao banco exigindo o fim dessa prática absurda e desrespeitosa. Porém, ainda não tivemos retorno”, conclui Pirota.
De acordo com o dirigente sindical e funcionário do Santander, Anderson Pirota, para o cálculo da aderência, que consiste no tempo que o funcionário tem de estar logado no sistema de atendimento, gestores estão descontando idas ao toalete, pausa feedback, pausa ambulatório, problemas técnicos e atrasos para pausas programadas, mesmo quando em atendimento com cliente em atrito. Até mesmo faltas justificadas por atestados estão impactando na meta. Se todas as pausas são descontadas, como se manter dentro do limite de 25 minutos deslogado para jornada de seis horas?”, questiona Pirota.
“Além de impactar na aderência, qualquer atraso para pausa programada ou mesmo um problema técnico é descontado do tempo para toalete, que deveria ser livre. É um tratamento desumano. Com a prática, o bancário se vê impedido de ir ao banheiro se não quiser ser ainda mais prejudicado na sua aderência. E, se não for aderente, o funcionário pode ser penalizado e ter sua remuneração variável prejudicada”, explica.
O dirigente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Carlos Alberto Moretto, diz que essa é uma prática antiga do call center que contribui muito para o adoecimento dos bancários. "Eles não podem descansar, são controlados nas idas ao banheiro, pressionados para cumprir metas, ameaçados de demissão e assediados moralmente. As pausas são um direito do trabalhador acordado com os sindicatos", defende ele.
Além do acordo específico assinado pelo Santander junto ao Sindicato, a própria legislação trabalhista, a partir da Norma Regulamentadora 17 (NR 17), estabelecida pelo Ministério do Trabalho, determina que trabalhadores de call center tenham direito ao livre uso do banheiro e que podem deixar seu posto de trabalho, durante a jornada, para atender suas necessidades fisiológicas.
“Não estamos vendendo nossa saúde para o banco e sim nossa força de trabalho e conhecimento. Quando na sua publicidade o banco pergunta ´o que a gente pode fazer por você hoje?´, os trabalhadores conhecem a resposta: proporcionar condições dignas de trabalho”, destaca o dirigente do Sindocato dos Bancários de São Paulo. “Enviamos comunicado ao banco exigindo o fim dessa prática absurda e desrespeitosa. Porém, ainda não tivemos retorno”, conclui Pirota.
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